Depois de ficar quatro anos longe (defendendo Atlético-MG e Cruzeiro), Fred está de volta ao Fluminense e fará sua reestreia neste domingo, às 19h, contra o Volta Redonda, no Engenhão. Animado para novamente defender o Tricolor, a única ponta de frustração fica por conta do recomeço ser num momento tão complicado por conta da pandemia do novo coronavírus. Caso o time pudesse jogar no Maracanã e portões abertos, o atacante não tem a menor dúvida que teria chasa cheia no reencontro com a torcida.
– Não tenho dúvidas que se tivesse liberado, tudo normal, com torcida no estádio, que iria estar lotado o Maracanã. Foi assim em 2009 (na estreia contra o Macaé), foi assim em vários jogos. E tenho certeza que seria assim pela movimentação dos torcedores. A nossa torcida, nesse momento está todo mundo louco para ver jogos, para sair. Campanha em redes sociais, “#ÉPeloFlu”, está sendo bem bacana – disse.
Além disso, ainda fica uma certa preocupação pelo risco de lesões. Com pouco tempo para treinar, Fred destaca que existe o receio, mas quando a bola rola não tem como tirar o pé.
– Fisiologistas e preparadores falam isso. Correr é uma coisa, colocar a chuteira e fazer situações de jogo, outra. O risco existe. Treino é uma coisa, jogo é outra. Em campo, você dá mais explosão, mais esforço. E aí já saiu da gente. Lá você entrega o máximo. Fizeram algumas coisas para proteger, aumentaram o número de substituições, acho que todos os técnicos vão utilizar isso. O tempo é curto, não é o ideal. Pela parte física e clínica e também humana. Mas vamos com o coração aberto, também pensando em levar alegria para quem estiver assistindo – afirmou.