O Atibaia-SP entrou recentemente com uma ação na Justiça para cobrar R$ 3.755.265,72 referentes à venda de Robinho para o Fluminense em 2017. Advogado que representa o clube paulista, Márcio Andraus afirmou ao NETFLU que não se pode, no momento, retirar o processo, mas confia num acordo.
— Na verdade, o acordo judicial ocorre muitas vezes, na maioria dos casos. Vamos supor que o Fluminense faça uma proposta de parcelamento e o meu cliente aceite. Essa proposta é apresentada no processo, ele fica suspenso até que o acordo seja cumprido. Na hora que for cumprido, o processo é extinto. Mas aí não tem perigo de penhora, de correr juros. A vantagem de um acordo, quando há, é estacionar a dívida. Por que a gente não extingue o processo? Porque se ele não for cumprido, eu teria que fazer outro. Então você comunica no processo e fica aguardando. Se houver descumprimento, o processo continua – falou, complementando:
— É importante destacar que existe uma boa possibilidade de diálogo com a administração do Mário, temos uma boa relação com ele. Infelizmente, neste caso específico, não foi possível segurar a ação e havia a necessidade de colocar o crédito na fila. Senão, entram outros credores (contra o Flu) e ficaria mais difícil para o meu cliente.