Maior ídolo da história do Fluminense, Castilho tem histórias que vão muito além do dedo amputado por amor ao clube na tentativa de voltar a jogar mais rapidamente. Uma delas e que poucos sabem é que o lendário ex-goleiro começou atuando como ponta esquerda. Isso mesmo. Ele atuava na frente num time de rua em São Cristóvão, bairro da Zona Central do Rio de Janeiro.
A mudança de posição começou quando Antônio, então goleiro da equipe, casou-se e passou a desfalcar as peladas. Castilho, então, foi “quebrar o galho” no gol e nunca mais saiu. Ele se destacou em pequenos times de bairro como o Ravioli, de Olaria, e Tupã, de Braz de Pina, ambos da Zona Norte. Por lá, conheceu o pai de Ademir Menezes, o qual o indicou ao Fluminense em 1946 após passar pela base do Olaria. Daí para a frente, a história foi feita.