O dia 11 de novembro de 2012 é especial para todos os tricolores do mundo. Mas para o casal Guilherme Natal e Mariana Pena é ainda mais, afinal, os dois começaram a namorar durante a comemoração do Tetra. A partida que garantiu este título será reexibida neste domingo, às 16h (de Brasília), na Rede Globo.

Para deixar a torcida ainda mais no clima para esta partida, o Flu abriu uma venda simbólica de ingressos (R$ 4 no primeiro ingresso para sócios, R$ 9 a partir do segundo, que farão check-in normalmente pelo Portal do Sócio –  e para não-sócios, no Futebolcard, por R$ 9), em que toda a verba arrecadada será revertida para pagamento de funcionários e adequação aos protocolos da Covid-19.

 
 
 

Como tudo começou

Guilherme e Mariana se conheceram em 2011, na faculdade de arquitetura da UFRJ. Entre idas e vindas pelos corredores, um dia ela o viu vestindo uma camisa retrô do Fluminense e fez um dos primeiros contatos entre eles.

– Um dia, eu estava saindo da sala e o Guilherme estava entrando com uma camisa retrô do Fluminense, linda. E aí eu comentei: ‘nossa, mas que camisa linda’. Ele sorriu sem graça e essa foi a primeira vez que a gente se falou – conta Mariana.

– Obviamente, depois disso fiquei encantado (risos) – relembra Guilherme.

Depois disso, Guilherme não seguiu fazendo faculdade, mas um amigo em comum deles, chamado Marcelo, manteve o elo deste futuro casal. Com o Fluminense como grande assunto em comum, eles interagiam em postagens marcadas pelo amigo no Facebook. Em certo momento, os dois se adicionaram mas não se falavam. Até que em 2012, os comentários e debates sobre Fluminense e How I Met Your Mother (uma série de TV) levou Mariana e Guilherme a se falarem no privado. Depois, os encontros entre eles começaram a ter endereço certo: os jogos do Fluminense.

– Um tempo depois, ele foi lá na faculdade, a gente se encontrou e, neste mesmo dia, teria um jogo do Fluminense. Eu iria com meu pai, ele com um amigo. Então combinamos de nos ver lá. Mais tarde mandei mensagem perguntando onde nos encontraríamos e ele respondeu dizendo que o amigo não iria mais ao jogo e perguntou se podia ir comigo. Eu falei que sim e essa foi a primeira vez que a gente saiu juntos. Na verdade, fui eu, ele e meu pai no jogo do Fluminense. Ele conheceu meu pai antes mesmo de a gente ficar – explica Mariana.

O pedido de namoro

Depois desse primeiro encontro bastante tricolor, os dois deram o primeiro beijo alguns dias depois, em uma chopada da faculdade. E o Campeonato Brasileiro de 2012 se encaminhava para a reta final, com o Fluminense muito perto de conquistar o seu quarto título. Guilherme e Mariana seguiam indo juntos aos jogos no Rio de Janeiro. Até que chegou o dia 11 de novembro…

– No dia do Tetra, já vínhamos ficando fazia algumas semanas. Por ser fora de casa, marcamos com um amigo de assistir em um bar em Niterói. A expectativa pelo título era grande, e eu já tinha botado na minha cabeça que iria pedir ela em namoro na comemoração. Depois do jogo, brindamos com uma dose de cachaça, e combinamos de brindar novamente quando chegássemos na rua em que a torcida comemora os títulos na cidade. Fomos até lá, e após brindarmos, na loucura da torcida que estava presente comemorando, pedi pra ela ser minha namorada. E deu certo (risos) – conta Guilherme.

– Eu e o Guilherme sentamos em um bar, começamos a conversar e ele me perguntou se eu queria namorar com ele e eu aceitei. Fomos para outro bar, tomamos a terceira cachaça e virou uma tradição nossa: toda comemoração a gente toma uma dose da cachaça mais barata que tiver – explica Mariana.