Medidas de segurança adotadas na Alemanha servem como parâmetro para a CBF

A CBF elabora desde abril um protocolo nacional visando ao retorno do futebol no Brasil. O documento da entidade tem como inspiração a Liga Alemã, onde o campeonato já recomeçou e tem regras rígidas para tentar minimizar o risco de contágio pelo novo coronavírus.

Pelas premissas da CBF, nos dias de jogos as delegações precisarão elaborar uma lista de credenciamento com no máximo 40 pessoas permitidas (entre ônibus de delegação, van da rouparia e um veículo de passeio). O médico de cada clube fica responsável pela lista. As agremiações também terão a responsabilidade de conferir o estado epidemiológico de cada um que vai ao estádio, “com ênfase na condição olfativa e aferição de temperatura com termômetro de infravermelho”. Há ainda uma recomendação para se ficar o mínimo de tempo possível no vestiário (40 minutos é o limite sugerido). Todos ainda deverão usar máscaras do tipo “face shield” (com tampo de plástico na frente).

 
 
 

Fora isso, a CBF ainda ficará responsável por testar os profissionais do apito. Há a intenção de manter o VAR. A entidade também sugere que o exame antidoping seja realizado apenas em um jogador por partida, ao invés de dois como é normalmente. O acesso de profissionais de imprensa ao gramado será reduzido, respeitando o distanciamento de dois metros entre eles. As entrevistas poderão ser feitas à distância, sem jornalistas no gramado e utilizando cabos de apoio para os microfones.

Por fim, ainda há a recomendação para se mudar o comportamento na comemoração de gols, cuidados para evitar contágio após asseio no nariz e entradas e saídas de campo dos jogadores de forma separada. O limite de gandulas e maqueiros ficará em dez por jogo. Estes também precisarão higienizar as mãos com álcool gel e cobrir o rosco com máscaras e face shield.