(Foto: Wallace Teixeira - Photocamera)

Jogador que defendeu o Fluminense entre 2011 e 2013, sendo campeão carioca e brasileiro em 2012, Edinho lembrou um pouco de sua passagem pelo clube. No Tricolor, chegou a pedido de Muricy Ramalho, que o havia treinado no Internacional. O volante conta como foi.

— Tinha contrato de três anos com o Palmeiras. Aí o Muricy, um dos pais que tenho no futebol, foi pro Fluminense, pediu a minha contratação. O Fluminense tinha a Unimed, o Celso. Tinha um jogador que pertencia a Inter e Fluminense, o Michael Jackson. Aí teve uma troca. Eu fui, assinei contrato de três anos. Fiquei de 2011 a 2013 no Fluminense. No Palmeiras, eu cheguei o Muricy saiu. No Fluminense, também (risos). Até brinquei com ele: “professor, agora deixa quieto, é alguma coisa (risos)”. Tenho um carinho especial por ele. Eu devo ter sido o cara mais xingado por ele no futebol (risos). Ele tinha um auxiliar que me falava que ele só xinga quem ele gosta. Quem ele não gosta, deixa quietinho no lado – disse.

 
 
 

Para ganhar um lugar no time, porém, não foi fácil logo de cara. Valencia, campeão brasileiro no ano anterior, tinha vaga. Quando abriu a brecha, Edinho entrou para não sair mais. Posteriormente, reencontrou um outro ex-comandante dos tempos de Inter, Abel Braga, com quem havia sido campeão da Libertadores e mundial. Aí, fizeram novamente história.

— O Valencia tinha um poder de marcação, vigor físico, mas ele se machucava muito. Numa brecha dessas que ele deu, eu consegui me firmar. Aí os treinadores passaram a optar por mim. Depois chegou o Abel e falou comigo: “Tudo bem, garoto”. Eu: “Tudo, mais uma vez vamos fazer história juntos. Papai do Céu já preparou isso pra gente. Quando a gente joga junto, faz história”. Tivemos dificuldade no início, teve um jogo chave no Morumbi, gol do Lanzini. Tava arriscado a se perder ali o Abel sair. Estava a imprensa falando muita coisa. Depois, recuperamos e classificamos para a Libertadores. E depois fizemos um ano épico – falou.