Mesmo com dificuldades financeiras, o Fluminense conseguiu não mandar nenhum funcionário embora durante a paralisação das atividades por conta da pandemia do novo coronavírus. Ao comentar o acordo para redução salarial com os jogadores, Mário Bittencourt se disse muito satisfeito com os termos alcançados. O presidente explicou a situação junto ao grupo e o que ainda tem de pendências.
— A premiação ainda tem um resquício da Sul-Americana (2019), da classificação, até a fase que foi. Essa tinha sido ajustada pela diretoria anterior. Eu entrei no meio do ano. Havia um acerto de pagar percentual por fase. A última fase ainda não quitamos. E tinha uma premiação proporcional, como tem em todos os anos, à posição no campeonato. E eu tinha acertado que pagaríamos 10% sobre o que o Fluminense receberia se classificasse para a Sul-Americana, o que se confirmou naquele jogo contra o Corinthians (vitória de 2 a 1 sobre o time paulista fora de casa na última rodada do Brasileiro do ano passado). Tem algumas imagens ainda em aberto. Mas a nossa parte de imagem é pequena. Não me preocupo com o que colocamos. Caso não consigamos, vamos quitar ainda em 2020. Não vamos gastar mais do que gastaríamos. Estamos tendo um deságio bom nesse momento, mantendo o emprego de todo mundo, graças aos diretores que pediram para reduzir os salários de forma espontânea. Os acordos estão registrados no Ministério da Economia. O acordo foi tão bom e correto, que deixamos uma cláusula onde possamos rever os termos em junho, julho. Se continuar parado, podemos renegociar. O acordo foi maravilhoso – afirmou.