(Foto: Divulgação)

Perto dos 21 anos, Daniel Lima encerrou o ciclo na base do Fluminense. Agora, está compondo a recém-criada equipe sub-23. Dos 45 jogos do sub-20 no ano passado, ele participou de 35 e foi titular em 30. Satisfeito com os números, o lateral-direito projeta uma oportunidade no time profissional.

— São números expressivos e o mais importante é saber que joguei em alto nível. Graças a Deus não tive nenhuma lesão. Sempre busquei me cuidar, me dedicar ao máximo nas atividades e me preparar mentalmente. Acho que são motivos que me fizeram jogar em alto nível. Foi meu último ano da base e fecho esse ciclo com muito aprendizado – disse por intermédio de sua assessoria.

 
 
 

Inspirado no xará Daniel Alves, o lateral-direito da base tricolor conta quais são as suas características.

— Sou um lateral bastante intenso. Na hora de atacar sempre vou para cima, gosto de chegar firme na marcação e sempre deixo o meu máximo em cada treino e jogo. Tenho como referência o Daniel Alves, por tudo que ele já fez dentro de campo e fora dos gramados. Ele é um cara que tem personalidade, humildade e história de vida – contou.

Durante a quarentena por conta do novo coronavírus, Daniel, assim como os demais jogadores, tem treinado em casa. Ele conta como vem sendo a experiência.

— Eu estava treinando em casa, fazendo trabalho técnico e físico. E desde o dia 5 venho fazendo os treinos ao vivo com o restante dos jogadores acompanhado pela comissão técnica. É bom, porque a gente consegue corrigir um ou outro movimento, com esse acompanhento o treino é bem mais produtivo – afirmou.

Na pré-temporada, Daniel compôs o elenco principal e também chegou a ser convocado para algumas partidas do Carioca, sem, no entanto, ter entrado na equipe. O lateral-direito considerou proveitosa a experiência de poder estar próximo ao técnico Odair Hellmann.

— Eu tento aproveitar ao máximo. É uma oportunidade muito importante, me preparei bastante para esse momento, e, sempre que sou chamado para treinar com o grupo principal eu deixo o meu melhor em campo e procuro aproveitar o máximo possível. O professor Odair é um treinador campeão olímpico. Então, procuro sempre colar nele para aprender tudo que posso. Em cada posicionamento que ele pede, na hora de arrancar, ajudar na marcação, procuro aprender em cada detalhe – falou.