Marlon foi emprestado pelo Fluminense até o meio deste ano ao Boavista, de Portugal. Em boa fase na sua atual equipe, o lateral-esquerdo admite que o início foi complicado em relação à adaptação. O jogo, segundo ele, é bem diferente.
– Em Portugal leva-se tempo para se adaptar, porque a característica de jogo é muito diferente do jogo brasileiro. É um jogo mais de contato físico, mais de contra-ataque. Não é como no Brasil, onde todas as equipes, jogando em casa ou fora, todas as equipes têm qualidade para vencer o jogo. Aqui é um jogo muito mais truncado, mais estudado. A gente até brinca que parece muito mais com o futebol gaúcho. Foram um pouco complicadas as primeiras semanas, por conta do fuso-horário (são 4h de diferença), a gente acha que não, mas tem algumas diferenças de palavras aqui no português de Portugal, o modo de falar. Nos primeiros dias, quando o treinador falava uma palavra ou outra, eu achava até que ele estava chateado comigo, mas não era, e sim a maneira dele de cobrar. Os portugueses têm muita vontade de vencer. Eles exigem muito, mais do que os brasileiros. E isso foi fundamental para mim. Eu precisava de um choque a mais para conseguir ter um bom desempenho – disse.