Sem espaço no Fluminense, Marlon foi emprestado ao Boavista, de Portugal, até o meio deste ano. Sincero, o lateral-esquerdo reconhece a frustração por não ter conseguido uma sequência no Tricolor das Laranjeiras. Ele admite também não ter apresentado o futebol esperado pela torcida.
– Fico um pouco chateado de não ter tido um desempenho que a torcida do Fluminense esperava. A falta de sequência acabou sendo determinante. Cheguei em 2017, fiz um ano muito bom, tive um bom início de 2018 e terminei até de uma maneira boa, com várias oportunidades de jogar. Em 2019 era um ano que achava que conseguiria me afirmar, mas as coisas não aconteceram. Foi até por isso que vim para Portugal. Eu precisava me mostrar, ter essa afirmação, até para mim mesmo, que tinha condições de jogar. Em 2018, no Fluminense, tive a paciência de respeitar a oportunidade que foi dada a outros jogadores. Treinadores que passaram pelo clube, como Abel e Marcelo, deixaram explícito que contavam comigo, mas a oportunidade era que jogasse quem estava na posição e fui paciente. O pessoal do clube sempre disse que eu teria minhas oportunidades, minha sequência. Trabalhei com o Fernando Diniz, aprendi muitas coisas, respeito a decisão dele de não me utilizar, se quem estava jogando no momento era melhor – recorda, completando:
– Mas fica um pouco de frustração da minha parte de não ter conseguido uma sequência. Algumas vezes fui julgado injustamente, mas sabemos que no futebol as coisas são assim. Hoje estou feliz no Boavista, mas se um dia tiver a oportunidade de voltar ao Fluminense, vou voltar muito feliz e fazer meu trabalho. Agradeço ao clube pela oportunidade que me deu, me abriu muitas portas, me divulgou para o cenário internacional. Tenho um agradecimento e carinho por todos que estão lá e torço muito pelo clube.