Romildo Bolzan diz que clubes não têm como sobreviver se o futebol não voltar

Enquanto nos estados brasileiros se discute a volta ao futebol em meio à pandemia do novo coronavírus, no Rio Grande do Sul, Grêmio e Internacional dão os primeiros passos e já retomam treinamentos. Presidente do Tricolor gaúcho, Romildo Bolzan destacou a importância de todos, quando puderem, reiniciarem suas atividades e fez um apelo aos clubes do Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo Romildo, as agremiações não conseguirão sobreviver por muito tempo sem competições.

 
 
 

– Nós teríamos de suspender todos nossos compromissos com a folha de pagamento, suspender contratos. O Grêmio não sobreviveria se voltasse só no final do ano. É absolutamente impossível para qualquer clube brasileiro. Se, no Rio Grande do Sul, pudermos voltar daqui a dois ou três meses, todo o cenário nacional passa por Rio e São Paulo. Sem aeroportos, que passam por lá, sem os clubes de lá, não tem como equalizar isso. Não teríamos como jogar – disse à Rádio Gaúcha, complementando:

– Independentemente do prazo que voltem, o importante é que voltem. Querer jogar parece que virou uma questão política. Não é isso. Nós gerimos futebol, e misturar política com futebol, sinceramente, não dá certo. Quero dizer que será fundamental que isso aconteça, mesmo com um calendário que perpasse 2020.

No Rio de Janeiro, a Ferj lançou comunicado com assinatura de todos os clubes, exceto Fluminense e Botafogo, sobre a intenção de reiniciar as atividades tão logo for possível.