No dia 17 de maio, a Rede Bandeirantes reprisará o Fla-Flu que decidiu o Campeonato Carioca de 1995. Nesta terça-feira, o jornal Lance, em sua plataforma online, recordou onde andam os heróis tricolores daquela conquista época. Confira:
Responsável por defender a meta do Fluminense, WELLERSON atualmente trabalha como preparador de goleiros do Al-Wasl.
O lateral-direito RONALD, após ter comandado as categorias de base do Duquecaxiense e trabalhado como motorista de táxi, retornou às Laranjeiras em outra função: é coordenador das divisões inferiores do futebol do Tricolor.
Após ter deixado o futebol aos 28 anos, SORLEI (um dos expulsos do Tricolor no jogo decisivo) reside atualmente em Matinhos (PR) e trabalha com uma construtora. Em 2013, o ex-zagueiro foi preso por contrabando, durante uma investigação a uma quadrilha que importava ilegalmente cigarros do Paraguai. No ano de 2016, passou a responder ao processo em liberdade.
LIMA, que foi expulso naquele Fla-Flu, mas em 1995 ficou marcado como “o zagueiro que parou Romário”, seguiu a carreira de treinador. Já trabalhou em clubes pernambucanos, como o Flamengo de Arcoverde (que, sob seu comando, conseguiu vaga na disputa da Série D do Brasileiro), Porto e Pesqueira.
Um dos expulsos do jogo decisivo, o lateral-esquerdo LIRA foi para a beira do gramado. Já teve passagem como técnico do America e comandou o Barra da Tijuca em duas edições da Série B1 do Carioca.
Entre os atletas que atuaram no Maracanã, MÁRCIO COSTA é o que mais mantém o pique. Após sair das Laranjeiras, defendeu o Flamengo, foi campeão do Mundial de Clubes pelo Corinthians e perambulou por clubes como Brasiliense, Santa Cruz e Coritiba. Passou a jogar como zagueiro e ainda defendeu clubes como Volta Redonda, Barra Mansa, Corintians-RN, Capital e Legião (os dois últimos no Campeonato Candango). Em 2019, aos 47 anos, disputou o Campeonato Brasiliense pelo Santa Maria.
DJAIR se tornou proprietário de uma loja de sapatos femininos e chegou a atuar em jogos no showbol. Contudo, em 2017, foi para a beira do campo, ao assumir o cargo de técnico da base do Madureira. No ano seguinte, comandou a equipe principal do Madura, mas não resistiu aos maus resultados e deixou o clube após cinco jogos.
AILTON, que foi autor da jogada do gol do Fluminense e, segundo a súmula do árbitro Leo Feldman, foi autor do gol do título tricolor, está agora nas Laranjeiras. Ele é responsável por coordenar a equipe sub-20 e a transição para os profissionais. O ex-meia tem em seu currículo trabalhos como técnico por clubes como America, Volta Redonda, Resende, Tupi, Brasiliense, dentre outros clubes.
O habilidoso meia ROGERINHO atualmente é professor de Educação Física em uma academia.
O atacante LEONARDO, que fez um dos gols do Fluminense no jogo decisivo, voltou à sua cidade natal, Três Rios e atualmente é dono de uma confeitaria.
Herói do jogo, ao marcar dois gols, um deles no finzinho, RENATO GAÚCHO segue no futebol. Ele comanda o Grêmio desde 2017, e já conquistou Copa do Brasil, Copa Libertadores, Gauchão e Recopa Sul-Americana.
Lançado no lugar de Rogerinho, ÉZIO morreu em 9 de novembro de 2011, aos 45 anos, devido a um câncer que afetou o pâncreas e o fígado. O “SuperÉzio”, como era chamado por Januário de Oliveira, foi um dos xodós da torcida tricolor na década de 1990.
Lançado no lugar de Leonardo, o volante CADU também voltou às Laranjeiras. Atualmente, ele tem a missão de coordenar o sub-15 tricolor.
JOEL SANTANA colecionou títulos pelos quatro grandes do Rio de Janeiro e teve passagens por clubes como Cruzeiro, Bahia, Vitória, Corinthians, além de deixar em seu currículo a classificação da África do Sul à semifinal da Copa das Confederações de 2009. Está sem clube desde 2017, quando comandou o Black Gold Oil, da quinta divisão dos Estados Unidos.