Ninguém sabe, ninguém viu. Os processos envolvendo a ex-fornecedora de materiais esportivos, Dryworld e a ex-patrocinadora do clube, a empresa de cartão de créditos Valle Express, seguem sendo um assunto “misterioso” nas Laranjeiras. O NETFLU apurou que desde o início desta temporada, antes mesmo da evolução da pandemia, nada havia evoluído se comparado com o ano de 2018. Ou seja, não há um prazo para a tomada de decisão dos tribunais responsáveis por julgarem as causas.

Somado os pedidos cobrados pelo Fluminense, o clube deixa de receber cerca de R$ 58,8 milhões, fora multas e juros. Mesmo que vença as ações, como o site número 1 da torcida tricolor antecipou, a tendência é que os valores não caiam nos cofres das Laranjeiras, já que ambas as empresas não tem, em tese, como pagar.

 
 
 

Embora a parceria tenha se encerrado há quase quatro anos, depois que o Fluminense rompeu devido a uma dívida de R$ 12 milhões, além da distribuição deficitária dos uniformes, a Dryworld virou um tema pouco falado. Processando a empresa diretamente no seu país sede, temendo que a mesma declarasse falência no Brasil – como é o caso atualmente -, o Tricolor pede mais de R$ 50 milhões em indenização, mas segue esperando uma resolução da Justiça Canadense sobre o caso.

O NETFLU havia divulgado que a Dryworld chegou a fazer uma proposta de pouco mais de US$ 1 milhão (mais de R$ 4,1 milhões), ainda na gestão Abad, mas o clube entendeu que era muito abaixo do que deveria receber. O Fluminense conta com apoio jurídico de agentes externos para tentar definir a questão no Canadá.

A rescisão do contrato com a Valle Express virou processo na Justiça também. O Fluminense cobra uma dívida de cerca de R$ 8,8 milhões, relativos a quatro parcelas em atraso dos vencimentos da ex-patrocinadora, além da multa de não cumprimento do acordo de patrocínio. No clube, o temor é que realmente não haja o pagamento em caso de vitória tricolor nos tribunais.