Fluminense conquistou a Copa do Brasil de 2007 com vitória fora de casa sobre o Figueirense (Foto: Divulgação - FFC)

Nesta quinta-feira, dia 23 de abril de 2020, completa-se exatos 13 anos do título do Fluminense da Copa do Brasil de 2007. Naquele ano, o Tricolor derrotou o Figueirense por 1 a 0, no estádio Orlando Scarpelli, em Santa Catarina, e conquistou a taça. Mas você se lembra onde e como estão os atletas que foram campeões com o time das Laranjeiras há 13 anos? O portal Globoesporte matou essa curiosidade. Confira:

Fernando Henrique

Peça importante no título, seguiu no Fluminense até 2010, sendo destaque no vice da Libertadores 2008 e campeão brasileiro dois anos depois. Chegou a disputar 264 jogos pelo Tricolor. Nos anos seguintes, rodou por Ceará, América-RN, Inter de Lages, Remo, Villa Nova-MG e CRB. Em 2020 acertou com o Santo André e, aos 36 anos, vem sendo um dos destaques deste Paulistão.

Carlinhos

 
 
 

Não é aquele famoso lateral-esquerdo campeão brasileiro pelo clube. Esse foi lateral-direito e jogou no Fluminense até o fim de 2008, tendo disputado 55 jogos e marcado dois gols. Depois, passou por Náutico, Juventude, Guaratinguetá, Itumbiara, Novo Hamburgo e CSA, seu último clube em 2015, quando tinha 32 anos.

Thiago Silva

Em 2007 já começava a mostrar as garras do “Monstro” que viria a se tornar. Destacou-se na Libertadores 2008 e fez 146 jogos com a camisa tricolor, com 14 gols marcados, antes de ser vendido ao Milan, da Itália. Aos 35 anos, faz carreira até hoje no PSG, da França, e na seleção brasileira.

Roger

Autor do gol do título, Roger foi titular na final em razão do desfalque de Luiz Alberto, que se machucou no jogo de ida. Aposentou-se no ano seguinte pelo Tricolor, onde disputou 123 partidas e fez 10 gols. Seguiu carreira como técnico e hoje, com 44 anos, comanda o Bahia. Antes, passou por Palmeiras, Atlético-MG, Grêmio, Novo Hamburgo e Juventude.

Júnior César

Revelado pelo Fluminense e titular em toda a campanha de 2007, o lateral-esquerdo soma 228 jogos e seis gols pelo clube. Deixou as Laranjeiras no final de 2008 para jogar no São Paulo e também defendeu Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Itaboraí antes de se aposentar. Aos 38 anos, após pendurar as chuteiras, auxiliou escolinhas em Magé, no interior do Rio de Janeiro, e no ano passado abriu um centro de esportes em Guadalupe, bairro da Zona Norte da capital.

Fabinho

O já experiente volante na época da conquista seguiu até 2009 no Fluminense, onde disputou 102 partidas. Quando terminou seu contrato, ele se aposentou, mas continuou a trabalhar com futebol. Virou gerente de clubes por um tempo e atualmente, aos 43 anos, chefia o departamento de scout do rival Flamengo.

Arouca

Outro prata da casa, o volante ficou no Fluminense até o fim de 2008, tendo disputado 212 jogos e marcado nove gols. Depois, transferiu-se para o São Paulo e fez carreira longeva por outros grandes clubes do Brasil, como Santos, Palmeiras, Atlético-MG e Vitória. Em 2020, acertou com o Figueirense. Está com 33 anos.

Cícero

Seguiu para o futebol alemão em 2008, onde defendeu Hertha Berlin e Wolfsburg. Retornou ao Brasil em 2011, passando por São Paulo e Santos. De 2014 a 2016, chegou a voltar para o Fluminense, onde soma ao todo 197 jogos e 49 gol, e a ser emprestado ao Al-Gharafa, do Catar. Depois de temporadas em São Paulo e Grêmio, defende o Botafogo desde 2019 e está com 35 anos.

Carlos Alberto

Revelado no clube onde acumulou 102 partidas e 18 gols, o meia foi a estrela da companhia em 2007. Ele chegou a retornar para a Europa no ano seguinte, mas por pouco tempo. Voltou ao Brasil e passou por diversos clubes, como São Paulo, Botafogo, Vasco, Grêmio, Bahia, Goiás, Figueirense e Athletico-PR. Após um hiato em 2018, atuou pelo Boavista em 2019, quando se aposentou dos gramados. Atualmente, está com 35 anos e é comentarista da “Fox Sports”.

Alex Dias

Após grande sucesso por Vasco e São Paulo, o ex-atacante chegou ao Fluminense já com o status de estrela e ficou apenas um ano no clube, fazendo 42 jogos e 13 gols. Voltou ao Goiás e depois rodou por vários clubes menores, como Brasiliense, Crac, Misto, Vila Nova, Pelotas, America-RJ, Aparecidense e Fernandópolis, onde jogou a Quarta Divisão paulista. Aposentado, o jogador virou empresário do ramo imobiliário e de tecnologia em Goiânia. Está com 47 anos.

Adriano Magrão

Jogador mais decisivo da campanha, o ex-centroavante virou titular só no meio da competição e fez gol nas quartas de final, semifinal e na final, onde deu também assistência. Deixou o clube depois do torneio e de 46 jogos e 14 gols. Passou por Atlético-GO, Gama, Náutico, Bursaspor da Turquia, América-RN, Madureira, Anápolis, Aparecida, Bonsucesso, Paysandu e Remo. Aposentado, virou funcionário público e vinha trabalhando na secretaria de esportes de Aparecida de Goiânia. Tem 39 anos.

David

O volante, primeira alteração daquela final ao substituir Adriano Magrão, ficou no Fluminense até o fim de 2008, disputando 57 jogos e marcando um gol. Depois, passou por Náutico, Grêmio Barueri, Vila Nova, Goiás, Santa Cruz e América-MG, que foi seu último clube em 2018. Está com 37 anos.

Thiago Neves

Na época ainda estava começando a se revelar para o futebol brasileiro e, mesmo reserva, teve sua importância na campanha. Na final, entrou no lugar de Carlos Alberto. Marcou seu nome no Fluminense com 174 jogos, 50 gols e títulos. Nos anos seguintes, alternou passagens pelo Brasil (Flu, Flamengo e Cruzeiro) e exterior (Hamburgo, Al Hilal e Al Jazira). Em 2020, aos 35 anos, foi para o Grêmio, onde já disputou sete partidas e fez um gol.

Rafael Moura

O centroavante, que substituiu Alex Dias naquela final, passou em branco em 2007 e não foi bem na primeira passagem, mas se destacou na segunda, entre 2011 e 2012. Ao todo, fez 85 jogos e 28 gols pelo clube. Também passou por Lorient, da França, Athletico-PR, Inter, Figueirense, Atlético-MG e atualmente está no Goiás, aos 36 anos.

Renato Gaúcho

Comandante do título de 2007 por pouco não alcançou a glória com a Libertadores no ano seguinte com o Flu. Após o vice, viu a carreira ter altos e baixos. Treinou ainda Vasco, Bahia, Grêmio e Athletico-PR. Consolidou-se como técnico ao retornar ao Grêmio em 2016. De lá para cá faturou uma Copa do Brasil, uma Libertadores, dois campeonatos gaúchos e uma Recopa Sul-Americana. Tem 57 anos.