Campeão brasileiro pelo Tricolor das Laranjeiras, o técnico Muricy Ramalho poderia não ter levado a equipe ao topo em 2010. Naquele ano, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) havia o convidado para treinar a seleção. Ele recusou e, depois disto, não foi mais chamado. Dez anos depois, ele disse não ter se arrependido de sua decisão.
– Não. Eu fui criado de uma maneira que você tem que cumprir com os compromissos. Eu não tinha nada assinado com o Fluminense naquele momento do convite, mas tinha apalavrado que iria ficar dois anos. Seria muita irresponsabilidade se me contratam, o clube começa a atingir as primeiras colocações e no momento mais importante do campeonato, você sai. Eu queria que o Ricardo Teixeira (presidente da CBF na época) conversasse com o Fluminense, mas ele não conversou. Eu mantive a minha palavra ao patrocinador (Unimed), não foi mais do que minha obrigação de cumprir com o clube que me abriu as portas e para uma torcida que estava há 26 anos sem ver o time vencendo o Brasileiro. Era um sonho ir para a seleção, foi duro não ir, mas eu precisava ser correto – disse em entrevista ao portal NETFLU.