O nome de Loco Abreu chegava aos ouvidos da diretoria do Botafogo no dia 31 de dezembro e a negociação seria concretizada em 3 de janeiro de 2010. A rápida negociação teve, um elemento envolvendo o Tricolor das Laranjeiras: medo da Unimed atravessar o negócio. Dirigente do Botafogo, André Silva, disse que o empresário do atleta, na época, havia recebido uma ligação do clube verde, branco e grená antes de sacramentar o negócio com o Alvinegro.
– O Loco tinha o empresário que era uma verdadeira ave de rapina. O Jorge (Chijane) era uma pessoa leal, honesta, mas briga pelo jogador dele até o último segundo. As negociações estavam se concretizando de acordo com o que havíamos combinado, só que chegou na questão do imposto. Eles queriam que nós pagássemos, mas na nossa cabeça quem paga é quem recebe. Isso gerou impasse. A negociação já tinha vazado, a torcida animada… O Jorge até disse que o Fluminense tinha acabado de ligar, não sei se foi uma forma de pressionar, mas na época eles atravessavam muitas negociações por conta da Unimed. Liguei para o Maurício (Assumpção, presidente) e a gente conseguiu resolver 2 horas da manhã – afirmou.