A derrota do Fluminense na final da Libertadores de 2008 é um dos maiores traumas para praticamente todos os tricolores que vivenciaram aquela situação. Para quem estava em campo então… Participante do NETFLU na Rede, Washington reconhece que até hoje dói lembrar. E o principal problema aconteceu na ida, no revés por 4 a 2, na altitude de Quito. Na visão do atacante, ocorreu até um erro de planejamento.
Em partidas na altitude, fala-se que o ideal é que os times não acostumados cheguem ao local no dia do jogo ou com uma boa antecedência. Isso o Fluminense não fez.
— Teve uma parada grande entre a semifinal (contra o Boca Juniors) e a final. Se fosse logo depois, estaríamos embalados. Foi um dos pontos que nos prejudicou. Poderíamos ter ido antes para Quito, para o primeiro jogo. Assim como de costume das outras partidas, fomos dois dias antes. Fisiologicamente, dizem que você chega pelo menos uns cinco dias antes, ou no dia do jogo. Dois dias antes é o pior cenário. E nós sentimos. Já tínhamos jogado lá na primeira fase, foi 0 a 0. Sentimos lá a questão da altitude. Talvez se pensou que seria igual. Sentiríamos, mas o time era bom e poderíamos superar. Talvez se tivéssemos ido uns quatro dias antes, não levaríamos aqueles quatro lá – disse.
Na volta, o Fluminense venceu a LDU por 3 a 1, no Maracanã, mas acabou derrotado nos pênaltis.
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