Em seu início de trajetória no Fluminense, o uruguaio Michel Araujo ainda não conseguiu brilhar com a camisa tricolor. Com poucas oportunidades com o técnico Odair Hellmann, o jovem foi testado em apenas três jogos, saindo do banco de reservas em toda as oportunidades. Além disso, ficou fora de algumas listas de relacionados.
Em entrevista exclusiva ao NETFLU, o gringo avaliou seu começo no Fluminense, comentou as poucas oportunidades recebidas, falou sobre a mudança para o Rio de Janeiro e muito mais. Confira, na íntegra, o bate-papo com Michel Araujo:
NETFLU: Como está sendo a mudança para o Brasil e a chegada ao Fluminense?
Michel Araujo: Algo totalmente novo para mim, tentando me adaptar rapidamente. O Fluminense oferece uma grande mudança em termos de infraestrutura e qualidade.
NF: Como tem sido a sua preparação durante a quarentena?
MA: Está muito boa. Tenho feito tudo o que foi indicado pelos preparadores físicos e pelo técnico do Fluminense.
NF: E quais seriam essas atividades?
MA: Tenho seguido a cartilha que passaram pra gente. Faço trabalho com cones, bola, pesos e uso a criatividade com o que tem dentro de casa para complementar a preparação.
NF: Como avalia o seu início no Fluminense, apesar de ter tido chance apenas em três jogos?
MA: Eu gostaria de ter mais tempo em campo, mas sigo focado. Acredito que a minha adaptação tem sido ótima e, pouco a pouco, terei mais chances de jogar.
NF: Ficou chateado nas vezes em que sequer foi relacionado para o jogo?
MA: Sim e não. Eu quero estar na lista sempre. Mas isso serve de motivação para melhorar no dia-a-dia.
NF: Com relação ao coronavírus, você vem mantendo uma rotina de isolamento social? Tem sido tranquilo pra você?
MA: Nós temos que seguir as recomendações, porque é a única maneira de acabar com esse problema rapidamente. Temos que ficar em casa, não existe outra forma de lidar.
NF: Qual é a sua expectativa para o restante da temporada? Ainda dói a eliminação precoce na Copa Sul-Americana?
MA: Estou na expectativa de conquistar títulos com o clube, poder jogar o máximo e sempre ajudar meus companheiros. Doeu muito a eliminação. A gente tinha uma confiança muito grande na conquista dessa Copa, mas agora precisamos nos concentrar em outras coisas que também podemos alcançar e mirar a conquista de outros títulos.
NF: Vem se discutindo no Brasil a possibilidade de reduzir o salário dos jogadores pela metade durante neste período de quarentena, além da antecipação das férias. Qual é a sua opinião sobre?
MA: Não posso falar sobre o assunto, porque não sei como as coisas estão caminhando direito no Brasil. Porém, existe um sindicato que está conduzindo essa situação pra nós (jogadores).
NF: Qual mensagem você deixaria para a torcida tricolor neste momento complicado de pandemia?
MA: Um forte abraço e muita força para quem sofre as conseqüências dessa pandemia. Que sigam em suas casas todas as pessoas e deem atenção às indicações conhecidas para poder combater tudo o que está acontecendo. Estamos juntos!