Oi, pessoal.
2013 foi a última participação do Fluminense numa Libertadores. 2012, o último título expressivo. Quase uma década de… nada.
Foi a Flusócio e, agora, Mário Bittencourt nos assombrando com suas posições, o apequenamento mental do Fluminense que nos tortura.
“O jogo pela Copa do Brasil não é o jogo do ano”, disparou um mandatário que, a cada entrevista, se mostra uma clonagem do Peter Siemsen do início.
A mentalidade grosseira do lobo sob a lábia cordeira do advogado do diabo parece jogar o clube de mais 117 anos de glórias na cova dos leões em mais uma gestão. Até quando aguentaremos?
“Não temos dinheiro”, mas contratam dezenas de atletas chepas, aumentando a dívida do Fluminense a números crescentes. Entra ano e sai ano, enquanto joias de Xerém são vendidas a preço de banana sem sequer atuarem uma temporada no time profissional, quando atuam.
“Seja sócio”, mas gastam mal, contratam técnicos bizarros – e só por isso tem que os demitir, não sendo culpa de cultura droga nenhuma e, sim, da incompetência e falta mínima de noção de futebol – além de transformarem as ambições do Fluminense em mera, perniciosa e sofrível manutenção da Série A.
Cínicos ou inaptos aos cargos que ocupam e se mantêm, contando com a ignorância da paixão do torcedor, com transtorno bipolar, causado por eles e a inundação de desculpismos baratos, rasos e pestilentos dos bajuladores.
Mais um ano e as duas manjadinhas historinhas que já deram!
“O clube não tem dinheiro porque a torcida não comparece, nem é sócia futebol.”
“O elenco é ruim. O que você quer?”
Entra ano e sai ano: a mesma ladainha.
Com elencos, no mínimo de níveis iguais, nesses últimos anos, enquanto o Fluminense (deles!) povoa as últimas colocações do Brasileiro e sequer vence um Carioquinha; Vasco, Botafogo, Chapecoense, Goiás jogaram Libertadores e foram campeões de alguma taça qualquer.
E não ouse me lembrar da Primeira Liga porque eu não sou Bangu.
Durante e depois da temporada, mais do mesmo: boa parte da torcida manipulada e passiva do Fluminense lambe os beiços porque ficou fora do Z4 e, abismada, vê o mercado contratando jogadores que ela xingava e chamava de ruins enquanto protegia técnicos de time de várzea.
“Faltam peças”, disparou um ex-treinador. Faltaram e faltam técnicos, disparo. “Falta dinheiro”, disparam os presidentes. Falta um presidente para tratar um patrimônio centenário com a mentalidade e capacidade que nosso tamanho exige.
Cansei. Simplesmente, cansei.
Caso Mário Bittencourt não aproveite essa parada obrigatória e isolamento para repensar o perfil do comando do time, iremos flertar, mais um ano, com a Série B.
Repense, presidente! Sem os tapinhas nas costas dos bajuladores, afaste do Fluminense os “modinhas” defensores do futebol robotizado que escala musculatura ao invés de técnica para engessar atletas, desprestigiando os jogadores de futebol.
Afaste do Fluminense “os modinhas” velhos, já fora de moda, que só sabem trabalhar num esquemazinho tático quadradinho e manjado como o senhor Odair faz.
Afaste do Fluminense a mediocridade. Essa é uma torcida heróica. Se algo está muito ruim, jamais será ela…