Foto: Lucas Merçon - FFC

O Fluminense não ganha um título relevante há oito anos, a torcida se afastou do estádio, mas na opinião do presidente tricolor está na hora de o fã do clube carioca se fazer presente na arquibancada do Maracanã. Ele criticou, sobretudo, os torcedores que reclamam da diretoria nas redes sociais.

– Eu preciso fazer o que me comprometi, que é recuperar a instituição. Eu insisto na questão do sócio futebol, que a gente precisa ir ao Maracanã. Não adianta dizer que o jogo da Copa do Brasil é o mais importante do ano e a gente ter 11 mil pessoas no estádio, com todo respeito. Então não é o jogo mais importante do ano coisa alguma. O jogo mais importante do ano, quando era torcedor de arquibancada, são todos os jogos. Eu ia todos, quarta, domingo, com chuva, sol, eliminado…A rede social construiu o cidadão da boca para fora. Sentar ali e pegar o celular para marretar os outros é mole. Eu quero ver o cara levantar e ir para o estádio ou então fazer o seu Sócio Futebol. Teve um torcedor na rede social que escreveu: o sujeito que vai a todos os jogos e não é sócio está desprovido de inteligência, porque está pagando quase R$ 200 a mais por mês. Eu não consigo entender certas coisas. E só vem cobrança! Entendemos que tem de cobrar mesmo, é uma instituição gigante. Mas e do lado de lá? E do outro lado da câmera, como faz? É dizer que o jogo é mais importante e meter 11 mil pessoas no estádio? Tem de colocar 25, 30, 35 mil…Se a torcida não se engajar e não tivermos até o fim do ano 40, 50 ou 60 mil sócio futebol nós teremos que continuar, por exemplo, vendendo jogadores para pagar as dívidas e as folhas salariais. Ponto. Não tenho porque falar diferente. O Fluminense tem as seguintes fontes de receita: venda de ingressos, sócio futebol, cota de tv, patrocínio e venda de jogador. Hoje, a única que tenho livre é venda de jogador. Eu venho aqui para falar a verdade.