(Foto: Nelson Perez - FFC)

A crise financeira que o Fluminense atravessa tem muito a ver com as más gestões dos últimos anos e a irresponsabilidade com que o clube gastou dinheiro sem tê-lo. Em entrevista nesta segunda-feira, o presidente tricolor comentou sobre a falta de receitas no clube e as dívidas que herdou da última gestão e que está tendo que saldar.

– As receitas do clube são ainda não condizentes com aquilo que a gente pretende alavancar para os próximos três anos. Posso garantir que nós vamos ter um time muito bom, não tenho dúvidas disso. Por isso estamos agindo de maneira criteriosa, discutindo caso a caso. Os atletas que estamos buscando tem dois, três times atrás deles. Não vou entrar em leilão. Li numa rede social aí um comentário que o Flu gastou 2 milhões euros pelo Robinho, mas não quer gastar ‘x’ para fazer contratações. O Flu não pagou até hoje o Robinho e o Sornoza, quem tá pagando sou eu. As pessoas precisam entender. Está sentado na cadeira uma pessoa que trabalha diferente. Quero reconstruir o Fluminense dessa forma. Não vou colocar no papel algo que não vou conseguir cumprir. Quero cumprir os acordos que eu estou fazendo – desabafou Mário.

 
 
 

O Fluminense comprou Sornoza por R$ 7 milhões junto ao Independiente del Valle (EQU) no fim de 2016, mas não quitou todas as parcelas, assim como as do volante Orejuela, que custou pouco mais de R$ 5 milhões. Já o atacante Robinho, custou 2 milhões de euros (cerca de R$ 7,4 milhões) quando foi contratado em agosto de 2017 junto ao Figueirense.