Uma das principais revelações do Fluminense nos últimos anos, Pedro foi vendido no meio desta temporada para a Fiorentina, da Itália. Tecnicamente, sua ausência é para lá de sentida. Porém, por outro lado, era necessária. Essa, pelo menos, é a explicação de Mário Bittencourt. De acordo com o presidente tricolor, era necessária a venda do atacante para salvar o clube financeiramente. Ele, inclusive, lembra de ter resistido ao assédio do Flamengo.
— A venda do Pedro era a vida ou a morte do Fluminense. Teríamos mais meses de salários atrasados, não pagaríamos o Profut (programa de refinanciamento de dívida com a União), o 13º continuaria atrasado. E vocês criticaram, com razão. Na época, eu não vendi o Pedro para o Flamengo, porque seria uma dor grande para o torcedor. Resisti naquele momento. Depois, com a venda, eu salvei o ano financeiro do Fluminense. Se não vende, não paga água, luz, plano de saúde… Não vou reconstruir o Fluminense jogando para fora, e sim para dentro. Se não a gente não vende, não teria nenhuma outra fonte de receita. Eu não tenho um real para receber de televisão. As fontes de receita são patrocinadores, ingressos, Sócio-Futebol… E a venda de jogadores. Não tem outro caminho. Senão, deixo o clube com sete meses de atraso salarial – falou.