Campeão carioca sub-17, o time do Fluminense contou com uma tecnologia diferenciada. O clube foi pioneiro no Brasil ao adotar um GPS que fica acoplado à chuteira e capta muito mais informações que os habituais utilizados pelas equipes em cintas presas ao peitoral. O equipamento é utilizado em treinamentos.
A tecnologia foi desenvolvida em Israel e vários times da Premier League, na Inglaterra, já utilizam tanto na base como nos profissionais. A empresa que produz o aparelho, a PlayerMaker, tem como um dos sócios Arséne Wenger, técnico francês que por anos dirigiu o Arsenal. No Brasil, o Flu foi o primeiro a usar e o São Paulo também aderiu no sub-14.
O novo equipamento se difere do tradicional por ser capaz de captar, além da distância percorrida e área de atuação em campo, a interação com a bola, dando a opção de se colher dados como passes certos e errados, posse de bola, intensidade de toques, chutes, pisadas etc. Ajuda também na prevenção de lesões ao apontar, por exemplo, quando um jogador usa mais impacto que o necessário para correr, colocando mais força em uma perna que na outra para compensar algum problema ou desequilíbrio muscular.
Para se acoplar o equipamento à chuteira não se tem qualquer dificuldade. Kayky, do sub-17 tricolor, falou sobre o uso do GPS no calçado.
— Achei bastante confortável. Não atrapalhou – disse.