Junior Cesar foi campeão da Copa do Brasil pelo Fluminense (Foto: Agência Photocamera)

No próximo domingo, Fluminense e Botafogo medem forças no Engenhão, às 16h, no embate conhecido como Clássico Vovô. Revelado pelo Tricolor, o lateral-esquerdo Júnior César teve passagem pelos dois clubes. Em entrevista ao NETFLU, o atleta comentou sobre o duelo do fim de semana entre as equipes, fez elogios a Caio Henrique, atual dono da posição no Tricolor, e se derreteu pelo Flu, clube que o formou para o futebol. Confira a entrevista na íntegra:

Entrevista do NETFLU com Júnior César, lateral-esquerdo ex-Flu

 
 
 

NF: O que tem feito hoje em dia?

JC: Eu tenho uma programação familiar. Fico bastante em casa, mas também tenho acompanhado o dia-a-dia do Fluminense, presenciado o que acontece, vendo nos últimos jogos. Como sou nascido e criado em Xerém, a gente está sempre na torcida para que as coisas aconteçam de forma positiva.

NF: Como analisa a temporada do Fluminense, sobretudo no Brasileirão?

JC: Na verdade, o Campeonato Brasileiro sempre foi muito disputado, equilibrado. Embora o Fluminense seja uma equipe de tradição, um clube grande, cada equipe tem a sua forma de trabalhar. O Fluminense estava muito envolvido na parte da Sul-Americana, por conta de questões financeiras mas não aconteceu de passar pelo Corinthians. Agora voltando a atenção totalmente para o Brasileiro, acaba refletindo nos resultados de alguma maneira.

NF: Você se destacou no Fluminense, sobretudo em 2008, atuando na lateral-esquerda. Atualmente, quem ocupa essa posição é o Cario Henrique, improvisado ainda na época de Fernando Diniz. O que você tem achado do desempenho dele?

JC: Ele tem jogado muito bem. Na minha opinião é um dos jogadores mais equilibrados da equipe, vem tendo uma performance muito boa, desenvolvendo uma função muito importante para o time, inclusive tática.

NF: O que achou da transição Diniz/Oswaldo no Flu?

JC: Na verdade eu tive o prazer de trabalhar com os dois. Foi o Oswaldo que me lançou para o futebol. E o Diniz na época ainda jogava e era comandado pelo Oswaldo. São dois profissionais de altíssima grandeza, mas filosofias diferentes. O Diniz apresentava uma filosofia diferente de trabalho, de toque de bola, fazendo o time jogar bem, com construção e toque de bola. Os resultados infelizmente não vieram, o que culminou na demissão dele. O Oswaldo é difícil a gente falar do trabalho dele, porque ficou pouco tempo nessa passagem, mas a gente espera que o Fluminense venha a se encontrar no campeonato.

NF: O que mais te marcou na época em que você atuava pelo Fluminense?

JC: O Fluminense pra mim é uma vida, vamos dizer assim. Tudo o que eu tenho hoje, em termo profissional, que eu conquistei, é o clube que me deu. O sentimento que eu tenho, a lamentação maior é não ter alcançado o título da Libertadores (em 2008), porque foi uma campanha extremamente importante para o clube, mas não conseguimos alcançar a conquista.

NF: Qual a expectativa para o duelo entre Flu e Botafogo, dois times que você defendeu, no próximo fim de semana?

JC: Um jogo equilibrado, clássico onde as duas equipes precisam vencer para encontrar um conforto na tabela. Clássico se define nos detalhes e acredito que quem errar menos vai vencer. Tomara que seja um jogo aberto e bonito, dessas equipes que já defendi.