Ganso foi pivô de polêmica com Oswaldo de Oliveira na véspera da demissão do técnico. Ao ser substituído contra o Santos, na última quinta, o meia discutiu asperamente com o técnico na beira do campo. No domingo, foi capitão do Fluminense na partida diante do Grêmio. Estranho? Não para Mário Bittencourt. O presidente explicou que existe uma ordem para usar a braçadeira na ausência de Digão, que estava suspenso.
– O nosso capitão normalmente é o Digão e existe uma ordem sequencial de se colocar a braçadeira. O Ganso é um dos atletas nessa ordem sequencial. Então, quando o Digão não é o capitão, o Ganso acaba sendo o capitão da equipe. Isso nada teve a ver com o episódio daquele dia. Não foi nenhum tipo de prêmio. A gente tinha pensado na possibilidade de o Muriel ser escolhido porque se destaca bastante, mas como é goleiro ele fica muitas vezes longe da arbitragem. Então, foi mais por entender que ele (Ganso) é um atleta que já foi capitão outras vezes e nada teve a ver com o episódio – disse.