Tarciane tinha apenas cinco anos quando sofreu na pele, literalmente, com o preconceito. Apaixonada por futebol, ela se misturava aos meninos para jogar bola. Foi quando, em um campinho de pelada, um deles a atingiu com um jornal em chamas.

Tarciane ficou dois meses com os braços enfaixados por causa das queimaduras. Ela nunca soube direito o que motivou a agressão, para além do preconceito. Mas ela soube muito bem o que fazer assim que se livrou das ataduras.

 
 
 

– Assim que tirei (os curativos do braço) eu fui jogar.

A zagueira de 16 anos poderia ter ficado pelo caminho, como tantas outras. Porém, graças ao seu talento e com a ajuda de um projeto social, Tarciane driblou preconceitos. Hoje. é um dos maiores nomes do Fluminense. Pelo clube, disputa o Brasileiro Sub-18. Seu currículo também conta com passagens pela seleção brasileira de base.

– Comecei a jogar bola com quatro anos. Sempre gostei de jogar futebol com meu irmão, e a cada dia que passou o futebol foi crescendo na minha vida. O futebol mudou a minha vida.