(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Mário Bittencourt iniciou recentemente sua gestão no Fluminense e já mudou o primeiro técnico. Em relação à questão cultural do futebol brasileiro, o presidente acredita que o acúmulo de competições, a quantidade alta de rebaixados no Brasileirão, mais a distância nas cotas de TV acaba contribuindo para o grande número de trocas de treinadores.

– É uma questão que engloba todo o futebol brasileiro. É uma questão que envolve também a organização do futebol brasileiro. Em um campeonato com 20 clubes em um país continental, o rebaixamento de quatro clubes é muita coisa. Outra coisa: temos um problema hoje que é a não manutenção das cotas quando o clube cai de divisão. Isso traz uma instabilidade de todo o sistema. São competições que se acumulam uma em cima das outras. As equipes que têm menos condições, e estamos nesse grupo, têm menos peças de reposição. Não temos quatro ou cinco jogadores para cada posição. Todo mundo faz parte dessa cultura, incluindo a imprensa e a torcida. A reatividade à chegada do novo treinador foi imensa, mas ninguém se preocupou em olhar os números dele nos outros trabalhos – destacou na apresentação de Oswaldo de Oliveira, segunda, no CT Pedro Antonio.