Não chega a ser novidade para ninguém que o Fluminense precisa negociar Pedro ou Marcos Paulo, para conseguir fechar o caixa no fim da temporada. Sem propostas dentro do que deseja, o clube mantém conversas com o Banco BMG no intuito de conseguir um empréstimo.
O objetivo é quitar as dívidas mais urgentes, incluindo salários, 13º e, ainda, renegociar valores de ações, oxigenando o fluxo de caixa, o que possibilitaria a entrada de outros recursos. O assunto, no entanto, é tratado com sigilo para que mais detalhes não sejam divulgados, levando credores aos respectivos juízos.
Paralelo a isto, o NETFLU já explicou como funcionam as ações do Ato Trabalhista e como o Fluminense tem trabalhado para colocar tudo em ordem nesse sentido. As penhoras inviabilizam, inclusive, empréstimos, porque bloqueiam o dinheiro diretamente do caixa. A força-tarefa em conjunto do departamento jurídico e financeiro do clube é a principal peça desse xadrez da atual gestão. É necessário evitar parte do bloqueio para ter o dinheiro sem barreiras.
No início deste ano, o ex-presidente Pedro Abad tentou acordo com um fundo internacional, no valor de 50 milhões de euros (R$ 212 milhões), encabeçado por Kia Joorabchian. A tentativa, porém, não saiu do papel.