Luciano foi negociado pelo Leganés (ESP) com o Grêmio, mas o Fluminense não saiu de mãos abanando. Havia no contrato de empréstimo do atacante uma “taxa de vitrine” de 20% no valor de uma venda. Entretanto, o presidente Mário Bittencourt contou nesta sexta-feira que o clube gaúcho acabou pagando uma porcentagem maior. Entenda:
– Luciano tinha uma opção de compra junto ao Leganés que poderia ser exercida até o fim desse ano. E obviamente, sendo muito transparente, dificilmente conseguiríamos exercer. Os valores eram altos. O Flu tem dificuldades de comprar jogadores hoje e todos sabem disso. Ele recebeu uma proposta, é fato, público e notório em valores muito mais altos que os nossos e não tínhamos como cobrir. Ele manifestou o interesse de sair, foi extremamente correto e nós autorizamos que abrisse a negociação. Quando o clube detentor dos direitos ficou sabendo, tentou negociar por um valor um pouco maior e a gente tinha uma taxa de vitrine de 20%. Entretanto, uma das condições para negociação de um clube brasileiro foi não nos pagar a vitrine. Mas conseguimos chegar num denominador comum que ficou melhor para o Fluminense e acabamos vendendo a nossa opção para o Grêmio. O Grêmio nos pagou um valor maior do que a taxa de vitrine do se o atleta fosse vendido diretamente. Teríamos 20% do valor pela taxa de vitrine e recebemos 30% do valor que o Grêmio adquiriu o atleta – contou Mário.