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Destaques dos dias sem peleja

Crys Bruno

Oi, pessoal.

Os dias se desenrolaram como um tricolor conhece: cobranças, falta de dinheiro, salários atrasados e até prejudicado extracampo no torneio de futebol legends.

O que destacar sobre esses dias sem peleja?

PEDRO.

Ao contrário de muitos, não admito a conduta dele.

Seu talento aproveitou, mas foi o Fluminense que lhe deu visibilidade e mercado.

Mercado este que não se limita ao pior rival do clube para seguir sua vida. Balançar foi falta de consideração, sim.

Falta de consideração nada tem a ver com a hipocrisia relacionada ao dinheiro. Dinheiro, precisamos todos e quero que ele ganhe muito. São questões diferentes.

Esses atletas vivem de imagem. E essa vai ralo abaixo não só pela “torcidinha do Fluminense” que vocês descartam como uma lata de coca-cola vazia, mas porque ecoa.

Portanto, para encerrar: Pedro não vestiria mais a camisa do Fluminense, primeiro por escolher o Torneio de Toulon (sabemos que empresários forçam) e, depois, não se importar em atuar no rival.

Esses rapazes não sabem como é um europeu… Faz isso lá e está marcado para sempre.

Negociaria para o primeiro clube turco, russo, chinês, ou do raio que o parta que aparecer.

O Flamengo poderia recomprar? Dane-se! Mas jamais receber dinheiro de Flamengo…

O futebol é para frente. É pensar adiante. É valorizar Paulo Henrique Ganso que, mesmo com claras dificuldades físicas, bancou vir para o Tricolor, sensibilizado pelo acolhimento da torcida.

É valorizar Allan, Caio Henrique, João Pedro, Marcos Paulo, Nino, enquanto honram, como Everaldo honrou, ao sair pela porta da frente, a camisa mais linda do mundo.

CREDORES

Inviabilizado pelas penhoras, gostaria de perguntar a cada credor do Fluminense se eles preferem receber ou fechar o clube. Se fechar o clube, jamais receberão. Por que a penhora?

LUCIANO

O Grêmio Osasco fez um jogo treino na última quarta. Quem sabe o time paulista não se interessa por Luciano…

GOLEIRO

Não é possível que só tenha o Walter de alto nível no mercado. Disputar o título da Sul-americana é uma realidade. Com Agenor? Uma temeridade. Um erro num jogo de mata-mata e derruba a casa.

ELENCO

Os buracos no elenco tricolor são visíveis. Com as contusões, até zagueiro precisaremos repor. As laterais, especialmente à direita, estão sem opções seguras. Igor Julião é bem fraco. Calegari (sub-17) já é mais jogador que ele

No meio e ataque, um cata-cata complicado de manter um mínimo de bom nível dos titulares: Léo Artur, Dodi, Bruno Silva e Airton dispensam comentários. Só Guilherme e Marcos Paulo sabem jogar bola.

Na frente, Kelvin e Ewandro me fazem pensar em como Leandro Spadacio não foi ainda aproveitado e como o Fluminense amontoa dívidas trabalhistas com atletas e técnicos absurdamente bisonhos.

Ainda não acredito que Ewandro, com só 23 anos, seja tão ruim quanto a primeira impressão nos mostrou.

BRUNO SILVA

Espero que o atleta saia do clube. Jogador de recursos mais “porrásticos” que técnicos, que se acha um Edmilson mas não passa de um Diguinho com mídia.

2019: NOVO PRESIDENTE.

A frase do ex-jogador Somália exemplifica a declaração lúcida de Paulo Henrique Ganso quanto ao Sistema.

Disse Somália: “Parecem que não queriam deixar o Fluminense chegar.”

É assim que funciona o Sistema (CBF, Mídia&Mercado) com o nosso clube. Não querem que o Fluminense chegue. O que puderem segurar, mantendo o clube no tacho da tabela, segurarão.

Por isso, tanto a margem de erro quanto o fortalecimento técnico do time – e não me refiro necessariamente a contratações – são prioridades para que o processo de eutanásia, agravado pelos flusócios, não se consolide.

As melhores vibrações de coragem, habilidade e escolhas ao novo presidente tricolor, Mário Bitencourt.

Nessa sexta-feira, o Fluminense Football Club completará 3 meses de salários (CLT) atrasados.

É desanimador e vergonhoso ver Peter Siemsen, Pedro Abad e seus capangas livres, leves e soltos.

FLUZÃO & MARACA

E chega o Natal de 2038 mas não chega dia 15 para o início de uma bonita arrancada se a diretoria conseguir pagar, ao menos, parte da dívida salarial. Óbvio.

Ganso: líder que faz a diferença
(Foto: Lucas Merçon – FFC)

Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.

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