Rodolfo foi flagrado em exame antidoping (Foto: Mailson Santana - FFC)

A situação do goleiro Rodolfo, pego no exame antidoping supostamente por uso de cocaína, entristeceu a companheiros de Fluminense e pessoas que já conviveram com ele. Diretor de futebol do Oeste-SP, onde o goleiro atuou antes de chegar ao Tricolor, Mauro Guerra lamentou o problema e afirmou ter confiança no técnico Fernando Diniz, que também tem formação como psicólogo, para ajudá-lo.

– Certamente sua cabeça não está legal. Não falei com ele e nem tentei de ontem para hoje porque sei que o momento é tumultuado. Teve uma passagem muito boa com a gente. Conheço dele quando ele jogou na Ferroviária, foi campeão em Araraquara, na Série A2. Melhor campanha que fizemos na Série B foi ano retrasado. Com a gente nunca teve qualquer problema. É um grande goleiro, um grande amigo. Tenho um grande apreço por ele, pela família dele. Tinha visto um depoimento dele quando ele já estava no Rio, que ele ainda lutava contra a questão da droga. Isso me causou preocupação, porque quando estava com a gente nunca teve problema. Foi para exames antidoping, era uma liderança. O pessoal que conhece disso chama de recaída. O motivo pelo qual isso aconteceu, só ele pode responder. Lamentamos muito. Não é só com o atleta. A droga mata, faz mal para qualquer um – disse, emendando:

 
 
 

– O Diniz, se não estiver enganado, é psicólogo. Além de ter um grande perfil como treinador. Lamentavelmente essa coisa às vezes pega pessoas amigas nossas, pessoas da família. Acho que o Diniz, até pela sua formação de psicólogo, tenha condições de pegar ele do lado e dar o amparo, fazer com que ele aceite uma punição. Do contrário, pode se perder e isso seria uma catástrofe para o atleta.