Com a apresentação de Brenner nesta semana, no CT Pedro Antônio, na Barra da Tijuca, Fernando Diniz ganhou mais uma opção para montar o ataque do Fluminense. Ao todo, o elenco tricolor possui agora dez atletas da posição, o que deixa o técnico do Time de Guerreiros com 120 combinações possíveis para escalar o trio ofensivo.
Para o jogo deste domingo contra o Athletico-PR, porém, Diniz não poderá contar com Luciano, que sequer viajou para Curitiba como o NETFLU informou em primeira mão. Além dele, Marcos Paulo e Pedro, convocados para o Torneio de Toulon por Portugal e Brasil, respectivamente, também não estão à disposição. Confira as peças e um breve resumo sobre cada uma delas:
Brenner
O jovem atacante acaba de chegar ao Flu sem ter muitas oportunidades no São Paulo este ano. Conforme se apresentou na última sexta, Brenner está acostumado a jogar como falso nove ou pelos lados de campo. Se não teve muita chance no profissional do Tricolor paulista, na base surgiu como joia e tendo ótimos números.
Ewandro
O pouco conhecido atacante costuma jogar mais pela direita e até agora teve apenas uma chance com Fernando Diniz. Ele entrou no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro pela Copa do Brasil e viu João Pedro marcar o gol de empate, sem ter tido muitas chances. Apesar da estreia sem brilhos, é opção para o técnico se quiser mais velocidade ou alguém que, da direita, corte para dentro e chute, já que é canhoto.
Guilherme
Titular na virada contra o Grêmio por 5 a 4, Guilherme saiu no segundo tempo da partida, quando estava 3 a 2 para o time gaúcho. Escalado para atuar mais na ponta, Guilherme não teve tanto destaque na única partida que jogou pelo Flu. Apesar disso, o atacante tem o costume de jogar mais como segundo atacante, falso nove ou até armador.
João Pedro
A joia tricolor tem arrebentado e começa a ser considerado pela torcida como peça intocável no sistema de Fernando Diniz. Desembestado a fazer gols (foram oito em 396 minutos, ou um a cada 49,5 minutos), João Pedro pode jogar tanto de centroavante como pela ponta. Sendo aquele nove, tradicional, enfrenta concorrência de Pedro e Yony González.
Kelvin
O atacante pelos lados do campo ainda não teve a possibilidade de mostrar do que é capaz. Até teve, mas ficou apenas um minuto em campo, ao entrar nos acréscimos do segundo tempo do clássico com o Botafogo. Mesmo assim, Diniz sabe que Kelvin é mais um a jogar pelas pontas, de preferência pela direita.
Luciano
Artilheiro do Fluminense e capitão na ausência de Digão e de Airton, Luciano tem estado em baixa por conta de gols perdidos. É o homem de confiança de Diniz, mas deixou a torcida em dúvida ultimamente. A fase boa que teve, no Carioca, virou irregular no Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana. De qualquer forma, tem média de um gol a cada dois jogos.
Marcos Paulo
Assim como João Pedro, o garoto é uma promessa da base e esperança de gols para o Tricolor no futuro. Porém, ainda não teve o mesmo destaque do companheiro de Xerém. Mesmo assim, tem recorrentes convocações para as seleções de base de Portugal. Marcos Paulo joga mais como centroavante e foi onde se destacou nas divisões inferiores – com Diniz, atuou ou pelo lado ou mais recuado. Apesar de integrado ao elenco profissional, não esteve mais de 150 minutos em campo.
Pablo Dyego
Mais um jogador de velocidade à disposição de Diniz, Pablo Dyego quase não teve oportunidade com o treinador em 2019, foram apenas 17 minutos. Sua temporada mais ativa pelo Flu foi no ano passado, quando jogou 22 jogos e marcou três gols, isso depois de um período emprestado ao San Francisco Deltas, dos Estados Unidos.
Pedro
Xodó da torcida, o camisa 9 ainda é a maior esperança de gols para o Fluminense apesar da boa fase de João Pedro. Depois de um tempo afastado dos gramados por conta da operação no ligamento do joelho, o atacante voltou em maio deste ano e aos poucos vai recuperando o posto de titular. Ele tem três gols em sete jogos, mas não está à disposição pois serve a Seleção no Torneio de Toulon.
Yony González
O colombiano chegou neste ano e é o vice-artilheiro do time com 10 gols em 30 jogos. Normalmente atuando como centroavante, Yony tem passado a se mexer e sair um pouco mais da área, principalmente com a volta de Pedro e a ascensão de João Pedro. A mudança não parece ter sido estranha para o jogador de 24 anos e dá chances de ele mostrar porque tem o apelido de “Speedy” (veloz, em inglês).