Uma segunda-feira de suma importância para o Fluminense, mas que teve pouquíssima representatividade dos conselheiros eleitos. Na última noite, o Conselho Deliberativo aprovou as contas referentes a 2018 da gestão Pedro Abad. O que chamou a atenção foi a baixa presença dos responsáveis pelo voto: apenas 74 pessoas participaram, de um total de 240 possíveis. Ou seja, menos de 1/3 dos que têm direito.
Ao todo, foram 46 votos favoráveis às contas do presidente tricolor, 24 contras e quatro abstenções. Apesar do resultado, o balanço financeiro divulgado pelo Fluminense com explanações sobre o tema gerou muitas polêmicas. Alguns conselheiros, como Sérgio Poggi, entendem que o documento não separa os números do futebol profissional, departamento social e esportes olímpicos, desrespeitando normas contábeis e boas práticas. Além disso, não destrincha informações a respeito dos direitos econômicos das vendas dos atletas.
Embora haja reclamações em torno de supostas omissões de números, o Conselho Fiscal deu parecer positivo ao balancete. Outras situações que poderiam justificar uma reprovação das contas, como a polêmica divisão dos valores envolvendo a venda de Gerson, os processos oriundos das dispensas via Whatsapp, o caso Diego Souza e Scarpa, atletas ex-Unimed e outros temas sequer foram citados.