Antes oponentes, agora aliados. Mário Bittencourt mais uma vez concorrerá à presidência do Fluminense. Candidato em 2016, Celso Barros agora vai como vice-geral na chapa de Mário. Pleiteando ao posto máximo do clube, Bittencourt conta como surgiu a união e explica também por que isso não ocorreu anteriormente.
– Fizemos essa união em meados de 2018, quando ele, ao final de 2017, disse que o Fluminense não teria 2019 por conta da péssima gestão que estava tendo. Convocou as forças políticas do clube para um bate-papo. Eu estive presente e a gente entendeu ali que deveríamos ter nos unido em 2016, mas enfim, as coisas acontecem na hora que tem que acontecer. Nos unimos e começamos a discutir o Fluminense, antes mesmo de falar em candidatura. Percebemos que as nossas ideias se assemelham bastante, principalmente na questão da grandeza clube – disse, explicando o motivo deles não terem concorrido juntos em 2016, quando Pedro Abad foi eleito:
– Vou ser sincero, não uniu, acredito eu hoje, por causa das bases. Uma parte da base, que não vou citar os nomes das pessoas, fez de tudo para a gente não se juntar. Tanto é verdade que essa base não está conosco hoje, estando no outro lado. É um pequeno grupo de pessoas ruins para o Fluminense, que faz política de baixo clero, suja, que sempre tem a intenção de dividir para poder conquistar. Curiosamente estão do outro lado sendo orientados por uma pessoa que quando passou pelo Fluminense, que não vou citar nome para dar o crédito porque não merece, colocou as pessoas umas contra as outras, para depois reinar. Eu e o Celso somos pessoas aglutinadoras e naquele momento não conseguimos aglutinar porque essas poucas pessoas, que não estão conosco, acabaram saindo, felizmente, para que a nossa união acontecesse. O grupo ficou ainda maior e coeso sem elas e a candidatura cresce cada vez mais com grandes apoios.
Mário conta também o que Celso Barros, ex-presidente da Unimed, que por anos patrocinou o Fluminense, traz de positivo para a chapa.
– Ele agrega com o nome que ele tem. É um vice-presidente geral com status de candidato. Contribui demais, tem uma história fantástica no clube, é respeitado no mercado do futebol porque sempre cumpriu o que combinou com todo mundo. Sempre foi um investidor cumpridor dos seus deveres. Tem muita credibilidade e as pessoas estão nos procurando, agregando demais caso a gente vença. É respeitado pelos jogadores e por todos no futebol e é por isso que a gente está junto. A gente soma bastante e um completa o outro, fazendo com que o Fluminense seja ainda mais forte – falou.