O Fluminense, aos poucos, mostra um aumento do nível de competitividade. A equipe, taxada por não aproveitar a quantidade de posse de bola em criação de chances no começo do ano, mostrou, nos últimos jogos, que caminha para superar tal escrita. Contra o Bahia, neste domingo, pelo Brasileirão, na Arena Fonte Nova, às 19h, o Tricolor terá mais uma chance de seguir essa evolução.

No começo da temporada, ainda nos primeiros passos de Fernando Diniz no comando da equipe, o Fluminense encontrava dificuldade em transformar a posse de bola, marca registrada do treinador, em chances de gol. Desta forma, o clube das Laranjeiras convivia com dificuldades de chegar à meta adversária e sofria fisicamente diante de rivais que marcavam em pressão alta.

 
 
 

Após a mudança de formação e a utilização do meio-campo com Allan, Daniel e Paulo Henrique Ganso, o Fluminense evoluiu no que diz respeito à criação de chances e um melhor aproveito da posse de bola. Esta alteração foi essencial para que o time – e principalmente o setor – ficasse mais leve e trocasse passes mais rápido, criando chances de uma forma eficiente.

Os números explicam: nos últimos três jogos, contra Cruzeiro – pelo Brasileiro e Copa Sul-Americana – e Atlético Nacional, o Fluminense finalizou 66 vezes, o que dá 22 chutes por jogo. Do número total, 28 foram na direção do gol do time adversário e o Tricolor balançou a rede em nove oportunidades, com o menino João Pedro marcando seis vezes.