Revelado no Santos, Caio Henrique nem chegou a estrear nos profissionais do Peixe e já foi logo vendido para o futebol europeu. No Velho Continente, o atleta defendeu as cores do Atlético de Madrid (ESP), mas a falta de oportunidades acabou forçando seu retorno ao Brasil. Atualmente no Flu, Caio relembrou a passagem pelo futebol espanhol e o aprendizado que teve com seu ex-treinador, o argentino Diego Simeone.
– Profissionalmente era o melhor a se fazer (ir para a Europa), até porque estava em término de contrato com o Santos e não houve acordo. Sempre deixei claro que a minha vontade era ficar no Santos, tenho um carinho enorme pelo clube, dediquei oito anos da minha vida lá. Mas a oferta e o projeto que me ofereceram foram muito bons. Então eu conversei com a minha família, com os meus representantes e decidimos que era o melhor a se fazer. Eu cheguei no Atlético de Madrid no juvenil. Fiz seis meses nessa categoria, fui bem, fiz uma boa temporada e conquistamos alguns títulos que o Atlético não conseguia há muito tempo. Fui fazer a pré-temporada com os profissionais e o Simeone me puxou. O que eu pude aprender bastante foi a questão da intensidade. O Atlético de Madrid tem a cara do Simeone, que como jogador tinha muita garra, muita vontade, então isso foi o que mais aprendi, ser um jogador intenso – contou o volante, que explicou em seguida o motivo por não ter tido muita sequência no clube:
– Quando eu cheguei, o Atlético de Madrid estava se preparando para disputar a final da Liga dos Campeões. Era uma baita equipe, que manteve o alto nível. Então a concorrência ficou muito grande. Pensando na minha carreira profissional, eu percebi que precisava me desenvolver e ficar no Atlético, mas jogando poucos minutos, não seria interessante. Então deu certo vir para o Paraná, fiz o que eu queria, pude jogar, aparecer e ter uma sequência. Hoje, estou no Fluminense – disse ele.