AGENOR – NOTA: 5,5
– Mostrou não ser tão bom com os pés quanto Rodolfo, mas, em compensação, passou mais segurança debaixo das traves e não comprometeu em nenhum momento. Ainda fez uma grande defesa na primeira etapa cara a cara com Pedro Rocha. Sem culpa no gol que sofreu.
GILBERTO – NOTA: 5,0
– Apareceu bem ofensivamente, mas deixou bastante a desejar na defesa. Deu muitos espaços para as subidas de Pedro Rocha pelo lado esquerdo. E foi exatamente por ali que saíram as melhores jogadas do Cruzeiro, especialmente no primeiro tempo. Em compensação, participou do lance do segundo gol ao chutar a bola cruzado para dentro da área que Luciano aproveitou.
NINO – NOTA: 7,0
– Mais uma grande atuação do jovem defensor. Sóbria e segura. Ainda foi premiado com um gol, seu primeiro com o manto verde, branco e grená, e que abriu o caminho para a goleada tricolor. Fez jus em ter seu nome lembrado na pré-lista de convocados para a seleção brasileira sub-23.
MATHEUS FERRAZ – NOTA: 6,5
– Assim como seu companheiro, fez mais uma partida segura. É o atleta mais regular do Fluminense em 2019. Impressionante sua capacidade na marcação, tanto pelo alto, quanto por baixo. Ganha todas. E faz tudo isso com tranquilidade, sem afobação.
CAIO HENRIQUE – NOTA: 5,0
– Ficou um pouco preso na marcação para conter as subidas do lateral cruzeirense Orejuela, que quando descia, levava perigo na velocidade. Mesmo assim, conseguiu aparecer na frente em alguns momentos. Só precisa ser mais eficiente nos cruzamentos.
ALLAN – NOTA: 4,5
– Vinha fazendo uma boa partida, mas cochilou e deu mole no lance que originou o gol do Cruzeiro ao perder uma bola na entrada da área tricolor. Vale ressaltar, porém, que Ganso teve sua parcela de culpa, já que recuou uma bola no fogo e complicou o volante.
DANIEL – NOTA: 6,0
– Tirou os torcedores do sério com suas cobranças de escanteio baixas no primeiro pau mesmo com jogadores altos na área. Quando calibrou o pé, colocou a bola na cabeça de Nino que abriu o marcador no jogo. Já com a bola rolando, se movimentou bem e participou bastante do jogo.
PAULO HENRIQUE GANSO – NOTA: 4,5
– Quase complicou o jogo ao dar uma bola no fogo para Allan, que a perdeu no lance que originou o gol do Cruzeiro logo após o Flu fazer 2 a 0. No ataque, porém, distribuiu bem as jogadas e apareceu para finalizar em algumas oportunidades, algo que não vinha fazendo com frequência nos últimos jogos.
LÉO ARTUR – NOTA: 5,0
– Fez até uma boa partida, mas, claramente, está cumprindo uma função que não é muito a dele. Meia de origem, o atleta tem jogado de ponta por insistência de Diniz, mas tem conseguido se mostrar útil mesmo assim.
LUCIANO – NOTA: 6,0
– Acreditou até o final no lance do segundo gol e conseguiu tocar por baixo do goleiro Rafael para ampliar o marcador para o Flu. No restante do jogo, prendeu demais a bola em alguns momentos, mas não se escondeu. E mesmo atuando no sacrifício, deu sua parcela de entrega e merece ser parabenizado.
YONY GONZÁLEZ – NOTA: 5,5
– A raça habitual compensando a ausência de técnica. Se movimentou bem e participou da maioria das jogadas ofensivas. Mesmo não sendo um 9 de ofício, fez um bom trabalho de pivô no primeiro tempo. No segundo tempo, cansou um pouco.
(JOÃO PEDRO) – NOTA: 8,0
– Se na última quarta salvou o Flu da derrota em casa para o Cruzeiro, hoje resolveu o jogo e transformou uma simples vitória em goleada. Marcou duas vezes e mostrou estrela, oportunismo e eficiência, além da qualidade que já se sabia que tinha de sobra. TEM que ser titular desse time. Ao menos na ausência de Pedro, é o mais capacitado para preencher a posição de 9. Não tem discussão.
(MARCOS PAULO) – NOTA: 7,5
– Mais uma vez entrou bem e vai pedindo passagem no time titular assim como seu companheiro. Na última quarta, já havia mandado uma bola no travessão. Hoje, fez a diferença com duas assistências para João Pedro: a primeira, consciente, achando o parceiro livre entrando pelo meio da defesa; a segunda, em bola que sobrou para JP após um lindo chapéu aplicado no zagueiro. Qualidade sobra. Precisa ter mais oportunidades.
(IGOR JULIÃO) – SEM NOTA
– Entrou no final e tocou pouco na bola.
FERNANDO DINIZ – NOTA: 6,5
– Acertou em mais uma vez apostar na entrada dos moleques de Xerém, que resolveram a partida e deram a primeira vitória do Fluminense em casa no Brasileirão. Mas precisa deixar a teimosia de lado. Léo Artur, por exemplo, não é ponta. Por que não entrar com Marcos Paulo entre os 11? Outro ponto: na ausência de Pedro, João Pedro PRECISA ser titular. Luciano e Yony González quebram galho na função, mas pecam na finalização, algo que o moleque de Xerém já mostrou que é seu forte. Com poucos minutos no ano, deixou sua marca quatro vezes. Acorda e aposta na base, Diniz!