Oi pessoal!

 
 
 

Na vitória épica da noite do último domingo, vimos quebrarem argumentos acovardados do futebol estático, previsível, defensivo.

A primeira questão vem das divisões de base: costuma-se formar atletas e conquistar títulos para ter visibilidade e vendê-los, ao invés de formar jogadores de futebol para o time profissional.

É uma enxurrada de jogadores profissionais em nossos times que não sabem dar um passe, cabeceio, chute a gol, enfim, os recursos técnicos do esporte. Para ser profissional basta ter velocidade e resistência física.

Para piorar, os técnicos brasileiros usam a retranca para garantir seus empregos e porque sempre contaram com jogadas individuais, e os agentes usam qualquer Paulinho da vida para ficarem milionários. E ficam.

Acabaram com o futebol brasileiro, nossa identidade, nossa técnica, com base na ofensividade e dribles.

Quando eu ia ver somente um craque na Seleção Brasileira? Craque com C maiúsculo só temos o Neymar e, mesmo assim, ele não é um 10, um cara que faça o time jogar, dita ritmo; ele é atacante. Um cara que numa jogada individual pode achar um gol e só.

O 10 do Brasil é Coutinho. Oscar. Os meias? Paulinho. Felipe Melo. É inacreditável. Tudo em nome do emprego e das negociações.

Jogador de futebol virou coisa, objeto, produto de venda de meia dúzia de investidores.

Dirigentes, certamente, e alguns técnicos ganham o seu por fora desses que são os atores principais do mercado.

É o esquema. O esquema de jogadores. E, não, jogadores para um esquema de jogo.

Airton e Bruno Silva não são jogadores para a proposta de jogo do Fernando Diniz. Vai tirar? A notícia é que se lesionaram. Contaria com eles no banco para entrarem circunstancialmente e no final dos jogos.

Há dinheiro por fora e até um treinador sério como o nosso fica engessado pelo esquema de jogadores agenciados por pessoas que emprestam dinheiro para dirigente corrupto pagar contas.

Estou afirmando que Bruno Silva paga para ser titular? Não. Estou afirmando que isso existe e chega a ser comum, “normal”, no futebol de um país onde os clubes estão falidos e os dirigentes não respondem criminalmente.

Outra coisa é essa ideia de que retranca garante o empate. Jogar por uma bola é vergonhoso, gente! Só faz sentido se você for técnico da Islândia e enfrentar a França num mata-mata de Copa do Mundo.

No Brasil, jogar por uma bola? Meu Deus! Chega! Vocês já assistiram ao Palmeiras de Felipão? É vergonhoso.

O Abel, pressionado para mandar o Flamengo atacar, ao invés do seu ridículo 9 jogadores atrás da linha da bola, chegou a passar mal do coração!

Que técnicos são esses como Abel e Felipão, conceituados? Disputaram 900 campeonatos com times bons e perderam 895! Bastam ganhar 1, 2 títulos expressivos que viram mestres, ícones, ídolos?

Acabou! Vamos retomar nosso futebol. 7×1 não foi porque faltou um Dunga barrando Ronaldinho Gaúcho para escalar Felipe Melo numa Seleção Brasileira.

Foi porque destruímos os craques e vibramos com os carrinhos dos atletas fortes, “polivalentes”, “táticos” mas que passam 90 minutos sem produzir nada: nem um cruzamento na cabeça do centroavante (que mal sabe cabecear também), conseguem.

E o Fluminense? O Fluminense é um dos clubes que não pode jogar assim.

Precisamos ser um Fluminense do Diniz: “- Sem medo. Sem dúvida.” Olhar o adversário e ter a gana de pensar: “Vou te ganhar”; e “jogar p’ra cara…”

Não sendo atração, jogando o futebol comum, não obrigamos a mídia a falar da gente.

Ficamos à margem. Somos jogados na sarjeta dos clubes que fazem figuração. FLUMINENSE na sarjeta e como figurante?! Estão loucos e nos enlouquecendo!

Somos obrigados, como o Santos faz, o Cruzeiro e São Paulo fizeram, a jogar um futebol atraente, ofensivo, destemido para ser atração, pois não temos mídia.

É isso que Fernando Diniz faz! Pensar no Fluminense vitorioso, que o adversário, mesmo superior tecnicamente, tema, descubra que precisa comer merda para nos derrotar.

Flamengo descobriu isso e tratou de usar os mutreteiros da arbitragem da Federação do Rio para se garantir no Carioca.

Grêmio está até agora achando que o relaxamento quando fez 3×0 foi determinante para sua derrota. Também, mas não só isso, não.

Não vi ninguém dizer que quando eles tentaram voltar para o jogo, no 2° tempo, não conseguiram porque estavam dominados com a marcação pressão do González, Guilherme, Luciano, Daniel (estreou, hein?!), Alan, Caio Henrique e Gilberto.

O Grêmio não conseguiu voltar para o jogo porque o Fluminense com um quarteto ofensivo, com um 10, um meio-campo mais leve e técnico ( Allan e Daniel) sem 2 volantes de time dos casados, impediu o Grêmio de voltar ao jogo.

Enervados, apelaram para o grito no ouvido do árbitro e conseguiram o empate pois, infelizmente, Rodolfo é fraco como goleiro.

Aliás, quantas defesas difíceis o goleiro tricolor fez? No máximo duas perto de umas 5 do arqueiro gremista.

Aquela defesa do Júlio César na cabeçada do “Monstro Ferraz” foi a defesa do campeonato até aqui, aliás.

Então, vamos perder pro Santos na Vila? Vamos. Mas jogando como time grande! Com dignidade. De igual para igual.

Vamos perder mais jogos; como também perdíamos jogando na retranca, igual à time pequeno, acovardado.

Só que com Fernando Diniz, o Fluminense atua querendo vencer, agredindo o oponente.

Acabou a mesmice, a mediocridade, a indecência de jogar feito um micróbio.

Sim, que os abutres que se revezam no poder do Fluminense há 31 anos mantenham esse cara!

Não porque Diniz seja inquestionável mas porque ele sabe montar um time com a filosofia que UM FLUNNENSE precisa ter para não ser mais tratado como um figurante desprezível.

Vamos, Fluzão, ao ataque!

Vamos, Diniz, sem mais Airton e Bruno Silva juntos!

Ganso e Guilherme devem jogar juntos! Aliás, me espanta a má vontade de parte da torcida com Guilherme.

Numa gestão que trata o Fluminense como contratante de jogadores do Operário, do Globo-CE, deve ao Velo Clube, ao Real Noroeste-Es, consegue contratar um jogador do currículo e que sabe jogar bola e a torcida torce o nariz, é espantoso.

Guilherme é muito mais talentoso, ou seja, tem mais recurso, é muito mais jogador que Luciano, por exemplo.

Só um detalhe: temos um dos melhores cabeceadores artilheiro que é Matheus Ferraz.

Foi o 1° jogo em que Ferraz recebeu do escanteio três, quatro bolas na cabeça. Guilherme tem essa capacidade também. É meu titularíssimo com Ganso, Yoni e Pedro.

Vamos, tricolor, assinar nosso contrato com Diniz.

Fechar com ele!

Lutar com ele por essa filosofia que recolocou nosso Fluminense em todos os canais e programas como vimos na repercussão obrigatória da vitória de domingo.

Vamos, torcida tricolor!

Sábado e quarta: ao Maraca!

Toque rápido: próximo sábado, o berço do futebol brasileiro completa 100 anos. Sujeitos medíocres que nos apequenam não valorizaram o centenário das Laranjeiras como não nos valorizaram a enormidade que somos ainda. Somos tanto que sobrevivemos a eles, a mídia e arbitragens contrárias. VERGONHA! Flusócio e seus puxadinhos? NUNCA MAIS.

Saudações Tricolores.

Imagem: meu time ideal.