Oi pessoal!
Segundo especialistas, 3 são favoritos ao título, 2 podem levantar o caneco como azarões e outros 5 brigarão por Libertadores e incomodarão.
Os 10 restantes jogam para não serem rebaixados e, novamente, incluem o Tricolor na lista.
O elenco do Fluminense é de segunda? Segunda parte da tabela? Série B? Não acho.
Acho que temos um elenco mal montado, mas muito melhor do que aquele que terminamos 2018.
Também temos um técnico. E dele, falarei por último. Antes, vamos ver jogador por jogador.
Setor defensivo:
– No momento do FlaxFlu, em que o Fluminense equilibrou o jogo (2° tempo), um frango do Rodolfo nos tirou a classificação. Gol de Gabriel.
Rodolfo, muito comprometido e bom de grupo, tecnicamente é fraquíssimo e não inspira confiança nenhuma.
É, nesse aspecto, inadmissível ser goleiro titular de um Clube da envergadura do Fluminense.
Embora Diniz e Angioni queiram, com razão, dar qualidade e experiência para o setor de meio-campo, um goleiro fraco coloca tudo a perder.
Teremos eliminatórias da Copa do Brasil e Sul-Americana em maio e junho. E uma tabela da CBF de derrubar até a torre de piza e que nenhum outro time tem.
Rodolfo falhou contra Flamengo, Goiás (no último minuto, pois a bola passou rasteira por dentro da barreira, próxima dele) e no 1° gol do Santa Cruz (o cabeceio passou entre as mãos dele). A quantidade de falhas está acima do aceitável e quase decisivo contra nós.
Um goleiro para ontem. Um goleiro.
Embora eu goste demais da dupla de zaga, Nino e Matheus Ferraz, eles sofrem com as falhas da cabeça de área e do lado direito, onde a cobertura do Bruno Silva é desastrosa tanto quanto as falhas do nosso arqueiro.
Aliás, ouso: não troco a atual dupla de zaga Tricolor com a de nenhum time. A começar pela do “timaço” da Globo: Léo Duarte e Rodrigo Caio. Não precisando de Frazan, Paulo Ricardo e Digão darão suporte.
Gilberto tem mercado na maioria dos times da Série A. Mas seu reserva não é opção, minimamente, segura. Estamos mancos na lateral direita.
Não tem 1 lateral no sub-20 para apostar? Ou o “talento” do Dodi, já que como meio-campo não serve? Algo precisa ser feito porque no esquema atual, Igor Julião não tem escopo: é jogador de segunda.
Pela esquerda, um improviso tem nos salvado. Caio Henrique dá qualidade. Mas perdemos um excelente 1° volante, preso na marcação no corredor. Mascarenhas é um reserva que se pode contar. Colocaria de titular. Marlon é de segunda.
Um goleiro, urgente, urgentíssimo. Um reserva para Gilberto que não seja o frágil Igor Julião. E o setor defensivo não será de segunda… divisão.
Setor de meio-campo:
– Se pegarmos o fim do ano passado e o elenco do início deste ano, a melhora é da água para o vinho.
Caio Henrique, Allan e, principalmente, Ganso, deram uma qualidade e passe vertical de outro nível. Na proposta de jogo do Diniz, esse é o melhor meio-campo a ser escalado.
Airton é um primeiro volante que me agrada. Sabe jogar e domina o espaço e a sua função.
Só que quando estamos pressionados e há necessidade de girar o corpo, ele sofre fisicamente.
E quando estamos pressionados e insistimos na saída curta por dentro, pedimos para perder a bola. Burrice é trágico num jogo de futebol.
Bruno Silva é um problema. Numa proposta de posse de bola, ele que é carregador, volante de contra-ataque, com passe previsível e cobertura falha, entrega a paçoca. É todo jogo. Todo!
Dodi é jogador de segunda para meio-campo. Tentaria testá-lo como lateral direito. Verdade.
Para quem usou Calazans ali… E Igor Julião e Gilberto pelo meio, por que não tentar?
Dodi tem agilidade e com treinamento pode aprender a posicionar o corpo e o
“timing”de bote do lateral. Embora não tenhamos tempo para essa jornada, é achar soluções e um inútil meio-campista pode se tornar útil lateral. Quantos já vimos!
Daniel e Léo Artur. O primeiro é jogador com qualidade, mas sente a pressão. E quando se sente a pressão, se abafa a qualidade.
Léo Artur me causou boa impressão. Ainda muito fora do tempo e do ritmo, sem entrosamento, pode vir a ajudar mais do que a atrapalhar.
Esqueceria Daniel e daria mais chances ao Marcos Paulo (se os empresários deixarem).
Embora nenhum deles imponha o respeito e a qualidade de Paulo Henrique Ganso.
No ataque, Yoni González, Luciano, Ewandro, Guilherme, Kelvin, João Pedro e Pedro formam o setor ofensivo com mais qualidade do que de 2018.
Mas Luciano, mais ator que produtivo, com sua panela – Bruno Silva, Gilberto e Everaldo – joga para ele. É incapaz de tocar de primeira antes de inventar um lance de craque, especialmente se for González ou Pedro para receber a peleja.
Se Guilherme, muito mais talentoso, conseguir ter uma sequência de jogo, é o cara para sentar a marra do camisa 18 no banco.
Com a saída de Everaldo, Yoni, Ewandro e Kelvin disputam duas posições pelos lados.
Kelvin prometeu se dedicar ao futebol. Conseguindo, nesse futebol mequetrefe jogado no país, pode ser muito útil.
Tanto ele quanto Ewandro são mais decisivos que Everaldo.
Para o setor, se contarmos com Pedro até o final do ano, não vejo as dificuldades vergonhosas ofensivas que sofremos em 2018.
Um goleiro e barrar Bruno Silva e/ou Airton são para ontem. O resto é lembrar contra quem jogamos e, especialmente, que esse time não pode arregar.
Temos time mas falta no elenco opções seguras.
Não vemos mais a marcação alta. O time recua. Três volantes. Isso não é time de Fernando Diniz.
O meio-campo precisa avançar. Luciano precisa parar de trotar. A filosofia de jogo voltar a ser imposta.
Mas, urgentemente, com um goleiro e com Allan no lugar de Bruno Silva, com Luciano fazendo a meia ofensiva, até a volta do cara…
Meu time base: Agenor, Gilberto, Nino, M.Ferraz e Mascarenhas; Caio Henrique, Allan e Ganso; Guilherme, Pedro e Yoni González.
Vamos! Serão as próximas 5 semanas uma enxurrada de jogos decisivos – Copa do Brasil e Sula – mais jogos no Brasileirão para nos estraçalhar.
Resistam, rapazes!
Coragem para quebrar a panela antes que essa exploda e quebre a base de um trabalho de proposta e organização de jogo muito bom, Diniz!
Volta, Ganso! Por Nossa Senhora da Glória!
“Vou p’ra Porto Alegre, tchau!”
PS: Gostaria de me desculpar pelo erro em chamar Ewandro de Ewerton. Que coisa! Peço desculpas e agradeço aos leitores que me chamaram atenção com razão. ST.