A sócia Letícia Tavares Gomes, que tentou impedir a proposta de antecipação da eleição em janeiro, entrará com pedido na Justiça solicitando a suspensão do pleito do Fluminense, que foi marcado para o dia 8 de junho. O advogado Bruno Augusto Souza Freitas, que representa a associada, começou a preparar o pedido e pretende apresentá-lo na próxima segunda-feira. A informação é do portal Globo Esporte.
O argumento é o mesmo de quando tentou impedir a antecipação: a eleição desrespeitaria o estatuto do Fluminense (alteração de regras só poderiam valer para o próximo mandato) e tira o direito ao voto de Letícia (ela completaria em novembro, a data original da votação, o tempo mínimo para poder participar).
– Estava esperando o clube marcar para agir. No recurso negado, o desembargador deixou isso em aberto. O edital, na minha visão, é, sim, uma ameaça ao direito de voto da minha cliente. Vou pedir a anulação da eleição ou pelo menos que a Letícia tenha direito a voto – explicou o advogado.
O desembargador citado é Ricardo Rodrigues Cardozo, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na época, ele alegou que não se tinha certeza da ameaça ao direito de voto pois a proposta de antecipar a eleição poderia ser recusada na Assembleia Geral. Bruno Augusto Souza Freitas apresentará a petição para a juíza Sylvia Therezinha Hausen de Area Leao, da 44ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O NETFLU informou nesta sexta-feira que o sócio Igor Valois abriu um processo pedindo que tenha o direito de voto mantido. Com a antecipação da eleição, o associado não tem como completar o tempo mínimo estipulado pelo clube e, com isso, não pode participar. Porém, diferentemente da sócia Letícia Tavares Gomes, Igor Valois cobra apenas o direito de votar e em nenhum momento solicitou a suspensão do pleito.