A reportagem do Esporte Espetacular investigou os contratos de alguns dos principais prestadores de serviço do Maracanã. Entre eles, a Sunset Vigilância, responsável pela segurança privada, a Sun Plus, responsável pela limpeza, a NG Engenharia, de infraestrutura, a Food Team, que gerencia os bares, e a Equiloc, que fornece as grades para contenção de público e organização de filas.

É importante frisar que a grande dúvida é quanto custa, de fato, manter o estádio funcionando nos 30 dias do mês. E quanto custa toda a operação das partidas. Nos borderôs de jogos deste ano, o item que engloba “despesas operacionais” variou de R$ 145 mil a R$ 432 mil em clássicos. Na final da Taça Rio, entre Vasco e Flamengo, em março, os quase R$ 389 mil pagos pelo Vasco, mandante do jogo, foram gastos em diversos serviços.

 
 
 

Além desse custo operacional, o clube mandante ainda paga o aluguel (que era de R$ 150 mil e no novo contrato foi reduzido para R$ 90 mil) e as contas de luz e água do dia do jogo, estimados em R$ 120 mil por partida. Nas negociações com a antiga concessionária, o Vasco sempre tentou reduzir despesas, sem muito sucesso.