O consórcio formado por T4F, Golden Goal e Bravo Live, empresa que administra o estádio do Palmeiras, anunciou na noite desta quinta-feira a sua desistência do processo para gerir o Maracanã no período de transição até uma nova licitação ser feita pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Em nota, no entanto, deixou claro que pretende participar do processo licitatório a ser aberto no futuro.
No último dia 18, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou o rompimento com o consórcio que gere o Maracanã, liderado pela Odebrecht. A decisão foi determinada pelo não pagamento da outorga pelo consórcio, desde maio de 2017. Segundo o poder público, a dívida é de R$ 38 milhões.
Confira a nota oficial:
O grupo formado pela T4F, Golden Goal e Bravo Live vem a público esclarecer que mantém sua disposição de apresentar uma proposta para a PPP do complexo do Maracanã, quando da realização do processo licitatório definitivo, desde que seja possível contemplar nessa proposta os clubes, pois em nossa visão, o futebol é (e continuará a ser) a principal atração do complexo.
Em função do tempo exíguo, esse grupo de empresas optou por não apresentar proposta para a “Permissão de Uso Imediata”, concentrando esforços no planejamento de conteúdo e projeto econômico-financeiro capazes de permitir devolver ao complexo do Maracanã o status de ícone global do futebol e de entretenimento.
Registramos nosso apreço pela forma como todas as reuniões referentes ao Complexo do Maracanã foram conduzidas pelas equipes do Governo do Estado do Rio de Janeiro, colocando de forma sempre transparente o genuíno interesse público em resgatar esse patrimônio carioca, o que nos motiva ainda mais a trabalhar na elaboração de uma proposta para a referida PPP.