O Fluminense teve grande atuação, venceu o Antofagasta por 2 a 1, no Chile, e avançou de fase na Copa Sul-Americana. Em campo alguns atletas se destacaram, mas nenhum deles têm tido desempenho tão bom quanto o de Everaldo. As boas atuações fazem com que o veloz e habilidoso atacante seja uma das lideranças técnicas da equipe.
O problema é que Everaldo se vê em meio de uma grande confusão que envolve seus empresários, Fluminense e o Cruzeiro. No momento ainda não é possível dizer, por exemplo, em qual time o jogador disputará o Campeonato Brasileiro, que acabará junto com o Campeonato Carioca.
A situação é bastante complicada para o Fluminense. O clube precisa pagar R$ 2 milhões para ficar com o jogador. O problema é que o Cruzeiro chegou junto aos empresários, demonstrou interesse no atleta e ganhou a preferência dos agentes.
Os mineiros, inclusive, dizem ter uma carta na manga. Na reunião que teve com Nelsinho Baptista, agente do atacante, há pouco mais de uma semana, o vice-presidente de futebol Itair Machado escutou que o Fluminense não tem um compromisso com o estafe do jogador para adquiri-lo em definitivo.
É normal que haja a existência de um pré-acordo com o atleta em contratos com opção de compra. Apesar da cláusula que permite a aquisição do atacante pagando R$ 2 milhões ao Velo Clube-SP, o Flu precisaria chegar a um consenso com os empresários de Everaldo.
Aí é que a situação se complica. O acordo com os agentes parece difícil de ocorrer já que eles preferem levar Everaldo ao Cruzeiro do que mantê-lo no Fluminense.
O Cruzeiro, por sua vez, aposta no desejo dos agentes para fechar o acordo. Já há um acerto encaminhado com o atleta por parte da diretoria. Ele receberá o dobro do que fatura nas Laranjeiras em caso de mudança para a Toca da Raposa II. A remuneração em BH será de R$ 120 mil por mês, e o contrato terá duração de quatro anos.