O rompimento do contrato de concessão do Maracanã pelo Governo do Rio de Janeiro livrará o Fluminense de um incômodo que vem causando prejuízos atrás de prejuízos quando o assunto é o resultado financeiro das partidas. Isso porque um dos aditivos do acordo entre Flu e a Odebrecht implicava que o clube teria que passar a pagar aluguéis de R$ 100 mil para utilizar o estádio e ainda assumir os custos operacionais.

Com isso, em 2018, o Flu acumulou um déficit de R$ 3,4 milhões em 24 partidas como mandante no Maracanã. Esse ano, até o momento, o prejuízo é de cerca de R$ 1,4 milhão em seis jogos, uma média de R$ 240 mil por partida. Agora, com a rescisão contratual, o aditivo também cairá por terra, o que quer dizer que o Fluminense terá um alívio financeiro em seus jogos em casa.

 
 
 

A concessionária tem até o dia 19 de abril para deixar o estádio. Depois disso, o governo pretende dar permissão de uso a alguma empresa. A Ferj surge como favorita para administrar provisoriamente o Maracanã até que seja feita uma nova licitação para que outra empresa tome conta do local.