Mesmo tendo quitado recentemente um mês de salários dos funcionários que recebem até R$ 5,5 mil, o Fluminense segue devendo o 13ª e os vencimentos referentes a mês de fevereiro. Por conta disto, empregados que atuam na área da manutenção e limpeza do clube seguem em regime de rodízio, sob o conhecimento da direção. Paralelo a isto, a cúpula tricolor permanece sem definir um prazo para pôr as contas em dia.
Principais afetados pelos atrasos, os funcionários de baixa renda cogitan fazer uma paralisação total dos serviços nas Laranjeiras. A ideia tinha voltado à tona através de um grupo que vem se reunindo para abordar o tema. Responsável pela limpeza e manutenção do clube, a Sanatto, por exemplo, segue tendo muitos problemas de repasse de verbas do Fluminense e já se discute até um rescisão antes do término do vínculo entre empresa e clube.
O NETFLU já havia apurado no ano passado que muitos destes funcionários têm sofrido até para pagar passagens e pensão alimentícia, correndo o risco de serem presos.