O posicionamento do Consórcio Maracanã na final da Taça Guanabara entre Fluminense e Vasco, permitindo a venda de ingressos para a torcida cruzmaltina em um setor que pertencia ao Tricolor, desagradou, e muito, o clube verde, branco e grená. A relação entre as partes, no entanto, já vem azedando há algum tempo. O principal motivo disso? A inadimplência do Tricolor.

A concessionária acusa o Flu de dever cerca de R$ 1,2 milhão pela utilização do estádio. Valor que se refere às despesas das partidas que não foram reembolsadas. A diretoria tricolor admite a pendência, mas contesta o valor, que segundo ela, está próximo dos R$ 900 mil. Porém, a dívida em si representa uma “pedra” no caminho da relação entre o Tricolor e o Consórcio.

 
 
 

Isso porque a parceria entre ambos, que começou em 2013 e prevê inúmeros benefícios ao Tricolor como instalação de lojas no interior do estádio e patrocínios, pode estar ameaçada. Embora ainda haja o interesse dos dois lados de prosseguir, é possível dizer que a relação entre as partes piorou após a final da Taça Guanabara, principalmente nas figuras do presidente do Consórcio Mauro Darzé, e do Fluminense, Pedro Abad.