A direção do Fluminense notificou, nesta quarta-feira, o Samorin sobre o desejo de encerrar o projeto na Eslováquia. Obrigação contratual, o aviso prevê prazo de seis meses para o retorno de jogadores e funcionários tricolores ao Brasil.
No último dia 24 de janeiro, o GloboEsporte.com revelou a intenção do clube das Laranjeiras. A decisão foi tomada após o insucesso na busca por patrocinadores. Em crise financeira, o time brasileiro concluiu não ter condições de bancar o investimento mensal de 63 mil euros (R$ 271 mil, na cotação atual).
Para efetivar o término da parceria, o Fluminense precisa regularizar o pagamento de salários e de fornecedores. O atraso, no auge da dificuldade financeira, chegou a cinco meses. De acordo com Marcelo Teixeira, diretor da base do Flu, não há multa a ser paga pelo fim antecipado do combinado.
– A gente tinha objetivo de levar o Samorin para a primeira divisão e aí teria um lado comercial melhor. As nossas dificuldades financeiras nos obrigaram a fazer escolhas. A nossa é de descontinuidade. Tentamos, mas ele não cabe mais dentro da nossa capacidade financeira. É uma pena – disse o presidente Pedro Abad no último sábado.
Para o primeiro semestre de 2019, o Flu reduziu o investimento. Apenas Diogo, Gabriel Capixaba, Luquinhas e Peu foram emprestados (os dois últimos pela terceira vez) – Leonardo Ramos, técnico do sub-15 em Xerém, foi como auxiliar técnico. As despesas pagas pelo Tricolor, então, caíram para 15 mil euros (R$ 64,7 mil) por mês.