O Fluminense anunciou, nesta quinta-feira, que não pretende seguir mais com o projeto Samorin, três anos e meio após sua implementação. Em entrevista o portal Globo Esporte, o diretor esportivo da base, Marcelo Teixeira, destrinchou os custos de envolvidos na filial tricolor na Europa.
– Diminuímos muito. Agora, a partir de janeiro, temos apenas quatro atletas lá e um auxiliar fixo. Esse custo atual é de 15 mil euros (R$ 64,7 mil) por mês. Até junho de 2018, o custo era de 63 mil euros (R$ 271 mil). Quando pensamos em encerrar. Naquele momento, houve a sinalização do diretor lá de que era possível buscar patrocinadores e reduzir o custo pela metade. Então, o Conselho Diretor tomou a decisão de manter. O presidente Abad visitou o Samorin, se reuniu com as pessoas lá e tomou-se a decisão de manter, afinal, o custo cairia 50%. Mas não foi o que aconteceu. Existia a necessidade de vários trabalhos de marketing, mas o Fluminense vive uma crise financeira, institucional, política… o time brigava para não ser rebaixado… Não se reduziu o custo como era o esperado. Nos últimos seis meses, então, ficamos com custo mensal de 50 mil euros (R$ 215 mil). Minha opinião para encerrar o projeto, dada no ano passado, tanto que falei no Conselho Deliberativo, era pela incapacidade do Fluminense em sustentar o projeto dentro dos princípios traçados. A gente continua vendo isso hoje – explicou.