O Fluminense vive um clima político instável desde as últimas eleições, quando o atual presidente do clube, Pedro Abad, se sagrou vencedor. Dali em diante, a administração do mandatário foi acompanhada sempre com muitas críticas da oposição, culminando num processo de impeachment em função de uma série de erros de gestão, reconhecidos pela Comissão Disciplinar do Conselho Deliberativo.

Diante deste contexto, a Flusócio e Abad argumentaram que não haveria como pedir a renúncia, no intuito de não deixar que o poder, segundo eles, caísse nas mãos de quem levou o time à Terceira Divisão na década de 1990. Em compensação, uma Assembleia Geral (AG) foi convocada para mudança do estatuto, visando a antecipação das eleições. Espera-se que o pleito, caso passe pela AG, ocorra entre março e abril. Entretanto, conforme apuração do NETFLU, o presidente tricolor “esqueceu” do tempo necessário para registrar o novo estatuto.

 
 
 

Estima-se que seria necessário algo em torno de 30 a 40 dias para o registro do novo documento. Sendo assim, o planejamento de Abad e sua cúpula podem ficar à deriva, com eleições podendo ser convocadas apenas no final de maio ou início de junho. Além disso, integrantes do “Unido e Forte” ressaltam que devem judicializar o processo, baseados no mesmo estatuto do clube. A questão ainda gera diversas dúvidas entre conselheiros e sócios, deixando o futuro do clube com um ponto de interrogação.