O presidente Pedro Abad decidiu deixar o cargo no Fluminense e convocou uma Assembleia Geral para votar a antecipação da eleição, previstas para novembro de 2019, para o início do ano. Sócios e conselheiros decidirão o futuro do clube, e o mandatário explicou o motivo da escolha de antecipar o pleito e descartar a renúncia.
– Quem me colocou aqui deve ter o poder de escolher a outra pessoa, esse é o processo democrático. As pessoas movem a ideia de transição de acordo com seus interesses. Quando a pessoa diz que tem que ser da forma A ou da forma B, ela necessariamente está atendendo a um interesse que é seu. A meu ver, desprovido de legitimidade – disse Abad.
– Quem escolhe o presidente é o sócio, é a assembleia geral. Se esse poder me colocou aqui, que esse poder escolha meu substituto. Quem está reclamando é esse poder, é a coletividade que reclama, não uma pessoa. Estou submisso à assembleia. Mas me colocar submisso a uma pessoa não vai acontecer. Não tem a menor hipótese (de renúncia), não existe legitimidade em nenhum indivíduo de se sobrepor à assembleia geral. Isso é teoria de democracia, mas existem outros interesses claros e o torcedor tem de entender isso. Você vê o cenário e identifica os interesses pessoais, é muito fácil de entender – finalizou.